Camada de ozônio e flagelos do Apocalipse

Esta segunda-feira (16) é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Por Paiva Netto.

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Buraco na camada de ozônio
Camada de ozônio (ilustração Nasa)

Ao comentar em meus artigos sobre a camada de ozônio do planeta, prometi voltar ao assunto, intrinsecamente ligado à nossa sobrevivência, visto que ela nos abriga dos raios nocivos à vida humana. Chamou a atenção dos meus leitores a similitude da mensagem do Apocalipse de Jesus, no Quarto Flagelo, 16:8 e 9, com o tema em questão:

“8 O Quarto Anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi dado afligir os homens com calor e fogo.

“9 Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram para Lhe darem glória.”

Uma linguagem profética de há quase 2 mil anos que diz muito dos tempos atuais. Apesar do conhecimento que se tem dos efeitos nocivos de uma exposição exagerada ao sol, há quem isso não reconheça (que significa “ranger os dentes contra Deus”) e se coloque entre os que poderão desenvolver, por exemplo, câncer de pele, catarata ou outras doenças.

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Trago, por oportuno, trecho de improviso radiofônico, de 1991, com a análise dos Sete Flagelos, na série “A Instituição dos Diáconos”, que apresentei nas aulas da série “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração”:

(…) Advertiu um mentor das Claridades Divinas que – “Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória”. Daí entendermos o porquê dos Sete Flagelos, citados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. Trata-se da vindima de uma semeadura irresponsável. Paulo Apóstolo aconselhou, em sua Epístola aos Gálatas, 6:7: “Não vos deveis enganar, porque Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o homem semear, isso mesmo terá de colher”.

Vamos ao versículo primeiro do capítulo 15 da Revelação de Jesus segundo João – Os Sete Flagelos: “Vi no Céu outro sinal grande e admirável: Sete Anjos se preparam para lançar sobre o mundo os Sete últimos Flagelos com que se consumou a cólera de Deus”.

Um sinal do Céu já é algo muitíssimo significativo. Mas João faz questão de ressaltar que este outro sinal é grande e admirável. É como a nos chamar a atenção para o fato de que não podemos andar distraídos diante do que nos poderá sobrevir, pois a manifestação celeste é realmente grandiosa, admirável mesmo: nada menos do que Sete Anjos traziam os Sete Flagelos, que eram os últimos da série de coisas graves – por que não dizer terríveis? – que nós, seres humanos, fomentamos pelos milênios, tais como os males causados à camada de ozônio, muito mais prejudiciais do que pode imaginar a humanidade desatenta, em sua maioria, distraída dos avisos do Supremo Criador de todos nós.

Para ilustrar essa realidade realmente apocalíptica, criada pelos homens e não por Deus, é como se, levianamente, tivéssemos derrubado o telhado de nossa casa e exposto a família e nós próprios às intempéries, em um clima já afetado pela irresponsabilidade de seres gananciosos. Só que o “aguaceiro” que cai do Cosmos, atravessando o telhado aberto no topo atmosférico da Terra, deixa passar coisas piores que chuva, mesmo quando ácida.

Aí está algo sobre a ação dos Sete Flagelos, provocados pela nossa incúria, que reforça a validade dos alertamentos divinos contidos no Livro das Profecias Finais. Exemplo disso temos na descrição do Sétimo Flagelo, capítulo 16, versículo 21 do Apocalipse:

“Também desabou do céu sobre os homens grande chuva de pedras, que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da saraivada, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu tormento [causado pelos próprios seres humanos] era sobremodo grande”.

Temos, portanto, que – perdendo o medo do Apocalipse – serenamente desvendar suas advertências, enquanto há tempo, e criar juízo para defender nossas vidas, porque a esperança é infinita. (…)

Inspirado no Cristo, tenho afirmado: o ser humano preferencialmente cresce quando desafiado pelos problemas da existência. Por isso, também com o pensamento elevado ao Divino Educador, venho lembrando a vocês que é nos momentos de crise que se forjam os grandes caracteres e surgem as mais poderosas nações. Quando estamos integrados em Deus, as dificuldades só nos fazem crescer. Ensinam-nos a lutar com acerto.

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.

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