Câmara ouvirá presidente da Petrobras sobre operação de termelétricas

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A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados quer esclarecimentos sobre a operação de termelétricas, apresentação do Plano de Ação de Governança da Petrobras, bem como debate sobre o preço dos combustíveis. Na terça-feira (14) está agendada uma audiência pública para ouvir o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. A audiência pública está marcada para as 9 horas no plenário 14.

O pedido para a realização da reunião foi feito pelos deputados Christino Aureo (PP-RJ), Luis Miranda (DEM-DF), Benes Leocádio (Republicanos-RN), Paulo Ganime (Novo-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP), João Carlos Bacelar (PL-BA), Nereu Crispim (PSL-RS) e Danilo Forte (PSDB-CE).

O parque termelétrico da Petrobras começou a ser construído em 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. A intenção era tentar minimizar o racionamento de energia elétrica que viria a seguir, entre julho de 2001 e fevereiro 2002. Com a volta das chuvas, o governo determinou o desligamento dessas usinas, o que causou prejuízos à estatal. A estatal possui 20 usinas termelétricas.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, nos últimos anos, porém, com o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas, devido a períodos de secas, as termoelétricas têm operado com mais frequência e devem ser ainda mais requisitadas à medida que aumenta a geração de parques eólicos e solares no Brasil.

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Novos contratos

A Petrobras afirmou que aprovou novos modelos contratuais para venda de gasolina A e de óleo diesel rodoviário e marítimo para as distribuidoras de combustíveis, visando simplificar alguns processos, aumentar a competitividade e trazer flexibilidade para a Petrobras na adoção de novas estratégias comerciais. Lembrando que a estatal está sendo muito criticada por sua política de reajustes. Os novos contratos ainda serão submetidos à homologação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), seguindo a regulação vigente.

A estatal disse nesta sexta-feira que no cenário atual do mercado, caracterizado pela entrada de produto importado por terceiros e pelo processo de desinvestimento de ativos de refino, torna-se necessário promover aperfeiçoamentos em algumas cláusulas comerciais e operacionais. “Esses ajustes, definidos com base na experiência obtida ao longo do período de vigência dos atuais contratos e em decorrência de feedback dos clientes, buscam fortalecer a relação comercial com nossos clientes e a competitividade da companhia”.

Os novos contratos darão mais flexibilidade, sendo possível ajustar condições comerciais de acordo com o mercado, representando um passo importante para o posicionamento da Petrobras no novo ambiente competitivo. “É importante ressaltar que não há mudanças nas práticas de precificação destes produtos, que seguem o alinhamento dos mercados internacionais”, garantiu a petroleira.

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