Campo de Tupi: maior produtor de petróleo e gás natural em junho

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A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) publicou nesta quinta-feira o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, com os dados consolidados da produção nacional no mês de junho. Foram produzidos aproximadamente 2,828 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 133 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural, totalizando 3,664 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia). Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 92,7% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

A produção no pré-sal em junho registrou um volume de 2,759 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,188 MMbbl/d de petróleo e 90,7 MMm3/d de gás natural, o que correspondeu a 75,3% da produção nacional. A produção teve origem em 126 poços.

Com a assinatura dos contratos do segundo Leilão dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, a partir de maio de 2022 as produções nos campos de Atapu e Sépia passaram a ser atribuídas, cada uma, a dois contratos distintos, um sob o regime de cessão onerosa e outro sob regime de partilha da produção. No caso de Atapu, as participações ficaram divididas em 39,5% (cessão onerosa) e 60,5% (partilha da produção). Já para Sépia, a divisão ficou em 31,3% (cessão onerosa) e 68,7% (partilha da produção).

Em junho, o aproveitamento de gás natural foi de 96,7%. Foram disponibilizados ao mercado 53,5 MMm³/dia e a queima de gás no mês foi de 4,3 Mmm³/d. No mês de maio, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 81,7% do gás natural.

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Campos e instalações

Em junho, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 714 Mbbl/d de petróleo e 33,1 MMm³/d de gás natural. A Plataforma FPSO Carioca, produzindo nos campos de Sépia e Sépia Leste, por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 172,904 Mbbl/d e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Leste do Urucu, por meio de 35 poços a ela interligados, produziu 7,064 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural. Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 896. Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 58.

Acumulações marginais

Esses campos produziram 663 boe/d, sendo 194,2 bbl/d de petróleo e 74,5 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 273,6 boe/d.

No mês de junho de 2022, 265 áreas concedidas, cinco áreas de cessão onerosa e oito de partilha, operadas por 42 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 65 são marítimas e 213 terrestres, sendo 12 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 5.445 poços, sendo 470 marítimos e 4.975terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28, sendo 2,2% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,8% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 85,428 Mboe/d, sendo 61,286 Mbbl/d de petróleo e 3,838 MMm³/d de gás natural. Desse total, 36,8 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 48,6 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 19.999 na Bahia, 19.181 boe/d no Rio Grande do Norte, 7.329 boe/d em Alagoas, 1.847 boe/d no Espírito Santo e 257 boe/d em Sergipe.

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