Campos marítimos do pós-sal estão em decadência

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Estaca de perfuração de petroleo. Foto: divulgação
Estaca de perfuração de petroleo. Foto: divulgação

Os campos marítimos do pós-sal já produziram cerca de 16 bilhões de barris de óleo equivalente ao longo de sua história, ou seja, 63% de tudo o que foi extraído de petróleo e gás no Brasil até o momento, mas, atualmente, sua produção é declinante, representando apenas 23% da produção nacional. Os dados foram citados pelo diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia.

A ANP participou na quinta-feira (15) e nesta sexta-feira do 1º Workshop Promar – Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos, evento realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), e que ocorreu em formato online.

As descobertas declaradas no Boletim Anual de Reservas da ANP mostram que estamos falando de um ambiente que ainda possui grandes oportunidades de aumento do fator de recuperação, que poderão contribuir imensamente para geração de empregos, renda e riqueza neste país. Para alcançar os objetivos do Promar, precisamos não só viabilizar novos investimentos em campos maduros, como também em descobertas sub comerciais existentes, criando melhores condições de aproveitamento econômico de acumulações de petróleo e gás natural em mar consideradas como de economicidade marginal”, comentou Saboia.

Essa camada é denominada de camada pós-sal porque logo abaixo dela pode ser encontrada uma camada geológica formada por sal com profundidade de 3.000 a 5.000 metros.

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