A carga de energia em abril teve um incremento de 2,2% na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o boletim de carga mensal divulgado ontem pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O Sistema Interligado Nacional (SIN) contabilizou 70.420 MW médios. Em relação ao mês de março deste ano, houve uma redução de 6,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi positiva, registrando um acumulado de 2,7%.
O menor número de dias úteis influenciou para o desempenho da carga menor durante abril. Por outro lado, a ocorrência de temperaturas mais elevadas que as observadas no mês em 2021 e a alta da confiança em todos os setores, exceto no comércio, colaboraram positivamente para o avanço da carga do SIN.
O documento reportou, ainda, que para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, a carga de energia verificada em abril cresceu em 4,8% e 2,4%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano anterior, registrando volumes de 41.597 MW médios e 11.455 MW médios.
Com base na mesma janela de comparação, houve retração na carga, da ordem de 3,6% no Sul, e 3,5% no Norte, cujos volumes atingidos foram de 11.543 MW médios e 5.825 MW médios.
A ocorrência de mais chuva, acompanhada de temperaturas amenas, contribuíram para o resultado no Sul. Já no Norte, além da precipitação, a redução não programada da carga de um consumidor livre acabou refletindo nos indicadores da região.
Já segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de líderes em energia solar fotovoltaico. Em janeiro e fevereiro de 2022, a geração de energia solar fotovoltaica teve aumento de 80% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
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