Carrefour avança em lojas de vizinhança

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Carrefour (Foto: José Cruz/ABr)
Carrefour (Foto: José Cruz/ABr)

Com 162 lojas em operação no modelo de proximidade, sendo 147 com a bandeira Express e 15 do Carrefour Market, o próximo passo do Grupo Carrefour é seguir a expansão dos formatos. As informações são do Jornal Giro News. Segundo a publicação, “quase 100% das lojas de vizinhança do grupo estão localizadas na Grande São Paulo – a única exceção é uma unidade do Carrefour Market instalada na Praia Grande, Litoral Sul de São Paulo. A aposta do Carrefour em expansão através de formatos de proximidade ganhou reforço em 2020, com a entrada em condomínios residenciais e corporativos. Hoje, são 24 lojas instaladas nesses espaços, sob a bandeira Express. Do total, 20 unidades são 100% autônomas, sendo 18 em condomínios residenciais e duas em empreendimentos comerciais; e as outras quatro lojas são semiautônomas, pois têm o fluxo autônomo com uso da ferramenta Scan & Go, além de self-checkout.”

O varejo nacional está se reinventando desde o início da pandemia e uma tendência do setor é a autonomia no atendimento, além das apostas em conveniências, mercados de proximidades e pequenas lojas instaladas em lugares de acesso limitado, como empresas e condomínios.

Esse novo modelo de atendimento vem sendo praticado há algum tempo por gigantes varejistas mundo afora. No Brasil, as empresas estão aderindo cada vez mais a tecnologia e praticidade nos negócios.

De acordo com Eduardo Muniz, CEO da VMtecnologia, o número de pontos de venda que utilizam a solução da empresa cresceu 127% no último ano, depois de uma escalada de 350% na virada para 2021. Os números são ainda mais significativos quando falamos em valores transacionados, de 2020 para 2021 houve um aumento de 505%.

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“Nos últimos 30 dias, alcançamos 2.449 pontos de venda. Acredito que, em 2022, vamos mais do que dobrar a quantidade de estabelecimentos ativos e consequentemente os números de transações e valores recebidos”.

O empresário explica que os minimercados, ou mercados de conveniência, são uma tentativa de aumentar a capilaridade em bairros afastados e trazer uma operação de menor porte que se adeque ao dia a dia de uma população cada vez mais ágil e sem tempo para grandes compras. Por sua vez, esses mercados são uma evolução dos grandes supermercados, derivados, no passado, dos hipermercados.

“É um mercado em ascensão, onde a conveniência é o atrativo. Se você está mais perto do consumidor da sua marca, você tem uma vantagem: ele tropeça primeiro em você do que no seu concorrente. É o que chamamos de consumo de ultraconveniência”, afirma Muniz.

Ele também conta que os micromarkets atendem a todas as zonas das cidades, independentemente da faixa de renda da população.

“O que determina o acesso a minimercados é a quantidade de moradores de um condomínio. Para um operador, é melhor um edifício que concentra moradores das classes C e D, com bastante gente, do que um condomínio de classe A com pouca gente”, explica.

Pesquisa realizada pela consultoria MCkinsey mostra que o cliente de um supermercado, por exemplo, aceita esperar apenas sete minutos para ser atendido antes de se aborrecer. Um intervalo superior a 15 minutos é intolerável, e leva o consumidor a desistir da compra.

“Por isso o autoatendimento é uma tendência que veio para ficar, o cliente vai direto no totem, passa o produto e paga o pedido com cartão de crédito, débito ou até via Pix, sem qualquer contato com os funcionários. Essa ação reduz em cerca de 80% a espera nas filas” garante Muniz.

 

Com informações do Jornal Giro News

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