Automóveis: falta de produtos faz venda despencar em fevereiro

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carros usados. Imagem: divulgação
CC

“Tanto na importação como na produção nacional de nossas associadas, o principal motivo da queda abrupta das vendas, em fevereiro, foi a falta de produtos. A cadeia global de suprimentos teve, e ainda tem, dificuldades em abastecer as nossas fábricas aqui e nas matrizes”, afirma João Henrique Oliveira, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), para quem esse movimento circunstancial agravou o desempenho do setor, superando até mesmo as consequências nefastas do câmbio e da pandemia por Covid-19.

Ainda segundo o presidente da Abeifa, “a aceleração dos riscos da pandemia, a curto prazo, nos mostra um cenário de incertezas ao mercado interno de autoveículos, cuja consequência pode afetar ainda mais a já bastante pressionada rede autorizada de concessionárias das marcas associadas à nossa entidade”.

As 15 marcas filiadas à Abeifa, com licenciamento de 4.258 unidades, das quais 1.844 importadas e 2.414 veículos de produção nacional, anotaram em fevereiro último queda de 13,2% ante igual período de 2020, quando foram comercializadas 4.908 unidades.

Na importação, as 1.844 unidades vendidas significaram redução de 8,3% ante as 2.010 unidades de janeiro de 2021; enquanto na produção nacional – com 2.414 unidades – a queda de vendas foi de 16,7% ante as 2.898 unidades de 2020.

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Ante o mês de fevereiro de 2020, os veículos importados registraram queda de 31%. Foram 1.844 unidades em fevereiro de 2021 contra 2.671 unidades de fevereiro de 2020. De outra parte, os licenciamentos de veículos aqui produzidos por associadas à Abeifa caíram 16,9%. São 2.414 unidades ante as 2.906 unidades de fevereiro do ano passado.

Em fevereiro último, com 4.258 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,69% do mercado total de autos e comerciais leves (158.237 unidades). Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à entidade responderam por 1,16% do mercado interno brasileiro.

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