A Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), do Governo do Estado do Rio de Janeiro contratou a consultoria da Companhia Paulista de Trens (CPTM), para avaliar o sistema ferroviário. A empresa paulista será responsável por elaborar estudos técnicos e realizar a mensuração de custos da operação, manutenção e estabilização. As informações serão usadas no futuro edital de licitação da empresa que deverá substituir a Supervia.
Segundo o portal G1, o grupo é composto por membros da Casa Civil, da Secretaria de Transportes e da Central. “As negociações entre o governo e a Supervia, intermediadas pelo Poder Judiciário, preveem aportes financeiros de ambas as partes para garantir o funcionamento do sistema após a devolução. Enquanto o Estado prepara a nova concessão, uma empresa será contratada emergencialmente para operar os trens e um interventor será nomeado para supervisionar a operação.”
Já de acordo com o portal Diário do Transporte, “o extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira. O contrato, no valor de R$ 2.496.043,72, terá duração de 90 dias e foi firmado com base em dados de setembro de 2024. Os trabalhos serão realizados pela CPTM Serviços, criada em setembro deste ano pela estatal. A Central integra o Grupo de Trabalho (GT) criado pelo governador Cláudio Castro com o objetivo de apresentar soluções para a transição, investimentos e posterior administração dos trens urbanos do Rio de Janeiro. Trata-se de uma empresa pública, vinculada à Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana do Estado do Rio de Janeiro, que atua na operação do sistema de bondes de Santa Teresa e na gestão do consórcio firmado com a SuperVia. O GT foi instituído pelo governador por decreto em 18 de outubro.”
A Supervia, atual concessionária responsável pelo serviço, está em recuperação judicial e deve devolver o sistema ao governo até o fim do mês, conforme acordo em negociação com a Procuradoria Geral do Estado.
A rede ferroviária do Rio de Janeiro, com 270 km de extensão, abrange cinco ramais, três extensões e 104 estações, transportando cerca de 300 mil passageiros por dia. A CPTM vai usar sua experiência no transporte de 1,6 milhão de passageiros diariamente em 196 km de trilhos na Grande São Paulo.
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