Rio: Castro venceria hoje, mas empatado na margem de erro com Freixo

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Claudio Castro (Foto: Fernando Frazão/ABr) e Marcelo Freixo (Foto: Wilson Dias/ABr)
Claudio Castro (Foto: Fernando Frazão/ABr) e Marcelo Freixo (Foto: Wilson Dias/ABr)

Se a eleição para o governo do Rio de Janeiro fosse hoje, Claudio Castro, candidato à reeleição, venceria a disputa em qualquer cenário, mas empatado na margem de erro com o deputado federal Marcelo Freixo. Considerando os pré-candidatos anunciados até agora, Castro teria 21% das intenções de voto, contra 17% de Freixo, seguidos por Rodrigo Neves (9%), Andre Ceciliano (4%), Felipe Santa Cruz (3%) e Paulo Ganime (1%). Esse é o resultado da primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a disputa do Palácio Guanabara. Foram feitas 1,2 mil entrevistas e a margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.

Sem Ceciliano na disputa, Castro fica com 22% das intenções de voto e Freixo, com 18%. Caso Neves e Ceciliano não concorram, o atual governador teria 24% e o deputado, 20%. Em todos os cenários, o número de indecisos está em 11%. Já o número de eleitores que pretendem votar branco ou nulo ou não pretendem voltar varia de 34% a 37%. De acordo com 48% dos entrevistados, Castro merece um segundo mandato. Outros 40% preferem que o atual governador não se reeleja. Esse número reflete a avaliação do governo. Para 42%, a administração estadual é regular. Para 22% é positiva e, para 19%, negativa.

Na corrida pelo Palácio Guanabara, Freixo apresenta melhores resultados entre os eleitores mais jovens (dos 16 aos 34 anos), enquanto Castro é o preferido dos eleitores acima de 35 anos. Em relação ao segundo turno, o governador também venceria qualquer um dos pré-candidatos, mas ficaria em empate técnico com Freixo: 34% a 30%.

A pesquisa Genial/Quaest também quis saber o que os fluminenses pensam do governo Jair Bolsonaro: 61% consideram que ele não deveria ser reeleito. Na pesquisa de intenção de votos para o primeiro turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 39% dos votos e Bolsonaro, 31%. E a eleição presidencial tem influência direta na disputa no Rio. 41% dos eleitores dizem que votariam em Freixo se Lula da Silva subir ao palanque com ele. E 36% dos entrevistados pretendem dar um segundo mandato a Castro caso ele conte com Bolsonaro em sua campanha.

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Com Lula e Bolsonaro como cabos eleitorais, o resultado do segundo turno seria diferente. Freixo teria 41% das intenções de voto e Castro, 36%.

Já segundo pesquisa da Modalmais AP Exata divulgada na última sexta-feira, o percentual de pessoas que avaliam a gestão Bolsonaro como ruim/péssima é de 52,6%; 25,9% consideram o governo como bom/ótimo; e 21,4% avaliam como regular.

A avaliação positiva do governo cresceu 1,1 ponto durante a semana, enquanto a avaliação da gestão como “regular” diminuiu 1 ponto. Portanto, podemos concluir que uma parcela das pessoas que via o governo como “regular” passou a olhar a gestão como “boa/ótima”. No entanto, o índice dos que avaliam o governo como ruim/péssimo se alterou pouco, reduzido apenas 0,3%.

“Ou seja, Bolsonaro tem conseguido reconquistar parte de antigos apoiadores que se afastaram, mas ainda enfrenta dificuldades em sair da bolha mais conservadora e angariar apoios dos que hoje se identificam com o centro e com a esquerda”, diz a análise.

A melhora nos índices da gestão federal é resultado de uma forte ação da militância governista, que atua fortemente para tentar reverter o desgaste provocado pela alta dos combustíveis. Isso tem surtido efeito, a partir da narrativa de que o presidente está inconformado com a Petrobras. Bolsonaristas também têm reportado o crescimento do número de empregos e destacado os benefícios para os mais pobres, sobretudo o Auxílio Brasil, dizendo que “sem corrupção” há mais recursos para a área social.

A pesquisa foi apurada entre os dias 14 e 18 de março.

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