Caxias tem grande parte das empresas que praticam comércio exterior

Em 2023, o Brasil encerrou o ano com um saldo recorde histórico na balança comercial, com superávit de US$ 98.838,2 milhões

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Contêineres (foto: Markus Distelrath, Pixabay)
Contêineres (foto: Markus Distelrath, Pixabay)

Duque de Caxias e as cidades do entorno estão entre as quatro regiões no estado que mais concentram empresas inseridas no mercado internacional. Esse dado faz parte do Diagnóstico do Comércio Exterior, estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que identificou que 7,6% das empresas participantes da pesquisa no Rio, atuantes com importação e exportação, estão na Baixada. Na mesma posição, está a região Centro-Norte Fluminense. Em colocação superior, estão apenas as regiões do Leste Fluminense, tendo 9,5% das respondentes e a capital do estado, que detém o montante de 52,3% das empresas que praticam o comércio exterior.

Em sua 7ª edição, a pesquisa feita pela Firjan, a partir de amostragem envolvendo 262 empresas, aponta questões consideradas como principais entraves para as operações de importação e exportação, no que se refere aos custos e trâmites tributários, preços do frete internacional, burocracia alfandegária, aduaneira e o fluxo aeroportuário.

De acordo com Lucas Peron, analista de Comércio Exterior da Firjan Internacional, a região de Duque de Caxias – incluindo Belford Roxo, Guapimirim, Magé e São João de Meriti- está entre as que mais concentra empresas importadoras e exportadoras no estado. “Caxias é uma região de grande importância para o comércio exterior do Rio como um todo e é importante os empresários da região conhecerem os principais entraves, os parceiros e as tendências do mercado internacional”, destacou.

Entre os municípios do entorno considerados no recorte, Duque de Caxias concentra quase que 100% das exportações da região, onde o óleo bruto de petróleo ou de minerais betuminosos são os principais produtos comercializados no mercado internacional.

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O Brasil encerrou 2023 com um desempenho impressionante na balança comercial, registrando um saldo recorde histórico. As exportações totalizaram US$ 339.672,8 milhões, enquanto as importações alcançaram US$ 240.834,6 milhões, ocasionando um superávit de US$ 98.838,2 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A expectativa é que haja aumento maior do que 5% no valor de importações em 2024. O resultado alcançado no ano passado representa um aumento notável de 60,6% em comparação ao ano anterior, 2022, superando significativamente as expectativas. A projeção para 2024 é de que ocorra uma redução de 4,5% no superávit comercial, com expectativa de encerrar o ano em US$ 94,4 bilhões.

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