A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3598/19, do Senado, que incentiva a prática do ciclismo e promove a integração de modais no transporte urbano. O texto altera o Estatuto da Cidade e a Lei 13.724/18, que instituiu o Programa Bicicleta Brasil (PBB).
O relator, deputado Guilherme Boulos (PSoL-SP), defendeu a aprovação do texto. Como tramitava em caráter conclusivo e já havia sido aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, a proposta deverá seguir para sanção presidencial, a menos que haja recurso para análise do Plenário da Câmara.
“A ideia é promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração dos modais de transporte urbano para garantir efetiva mobilidade na cidade” disse a senadora Leila Barros (PDT-DF), autora do texto.
Entre outros pontos, o texto aprovado prevê que o processo de planejamento para a implantação de ciclovias e a promoção do transporte cicloviário deverá ser precedido de audiência pública, para tratar de temas como localização, ações de conscientização e mitigação de riscos junto a pedestres, ciclistas e motoristas.
Levantamento da Tembici apontou um aumento de 27% nos deslocamentos com bicicletas elétricas, de acordo com dados relacionados aos sete primeiros meses de 2023 comparados com o mesmo período 2022.
Dados recentes revelam que as bicicletas elétricas compartilhadas podem ser até 66% mais rápidas do que carros em trajetos urbanos de 9 a 10km de distância no Rio de Janeiro e São Paulo. Com a agilidade proporcionada pelas bicicletas, os usuários podem evitar congestionamentos e chegar mais rapidamente aos seus destinos, tornando os deslocamentos urbanos mais eficientes.
Outro levantamento feito pela empresa mostrou um aumento expressivo na ida e volta ao trabalho com bicicleta compartilhada, principalmente com bicicleta elétrica, onde os percentuais de uso das bikes elétricas para locomoção diária ao trabalho são de 60% maior que o uso das bikes comuns. Além de utilizar a e-bike para ida ao trabalho, é possível realizar deslocamentos do dia a dia com muito mais agilidade, como ir ao mercado, faculdade ou à academia.
O compartilhamento de bicicletas elétricas tem um impacto positivo significativo no meio ambiente. Elas já fizeram mais de 12,5 milhões de deslocamentos e economizaram mais de 2,2 mil toneladas de CO², número que equivale a mais de 15 mil árvores poupadas com a economia.
Ainda segundo o estudo, 23% dos usuários utilizam regularmente as bicicletas compartilhadas por conta dos benefícios à saúde e ao bem-estar. Ao adotar este meio de transporte, as pessoas se engajam em uma atividade física que contribui para a melhora da saúde cardiovascular, condicionamento físico, musculatura inferior e bem-estar geral.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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