Centralizar

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A agência de classificação Fitch comemora a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor desde o ano 2000, que “melhorou a capacidade de planejamento, sustentabilidade e visibilidade das contas fiscais”. “A introdução da LRF permitiu que os estados e municípios brasileiros melhorassem sua situação creditícia. Isto se deve, em parte, ao papel mais forte do Governo Federal no acompanhamento das finanças públicas”, diz a agência norte-americana.
Traduzindo para o português: a LRF ajudou a concentrar o controle nas mãos dos tecnocratas da equipe econômica federal, sem dar espaço para governadores que não rezem pela cartilha do “corte de gastos para pagar a dívida”.

Capitulacionismo
Pela segunda vez num intervalo inferior a um mês, a presidente Dilma Housseff mistura manifestações protocolares de governo com adesão política ao ideário tucano, ao se manifestar em relação a questões pessoais relativas a próceres do PSDB.
Depois de atribuir ao ex-presidente FH um papel antagônico ao como ele é percebido pela grande maioria dos brasileiros, Dilma, agora, ao homenagear o ex-ministro da Educação Paulo Renato, remove aspectos fundamentais da  passagem dele por aquele ministério, como a tentativa declarada de privatizar o ensino universitário, que, embora tenha falhado, resultou no sucateamento das universidades federais e a uma das mais longas greve do setor, e na proliferação do ensino fast food em que foram transformadas a grande maioria das instituições privadas de terceiro grau.
Homenagear ex-ministro por ocasião de sua morte é praxe em democracias. Aproveitar esse tipo de evento para fazer a apologia de políticas impopulares e cujo combate ajudaram a levar o PT ao poder é, além de grave erro político, um dos piores tipos de capitulacionismo.

Tem lado
Ao optar pela decretação unilateral da prisão do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, e mais dois colaboradores, ignorando as mortes de civis infligidas pelos separatistas líbios e, principalmente, pelos bombardeios da Otan, o Tribunal Penal Internacional (TPI) assume, abertamente, o engajamento por um dos lados em conflito. Parece, assim, ao dar razão à reação de Kadafi, que acusou o TPI de ter sido criado para “julgar os líderes do Terceiro Mundo”.

Minas separada
Enquanto o conjunto dos tribunais das 2ª, 3ª, 4ª e 5ª regiões é responsável por 13 estados, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, na qual Minas Gerais está incluído, responde por 14 unidades da federação. A afirmação, em tom de reclamação, é do senador Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que critica a lentidão da justiça federal em seu estado. O senador atribui a parcela principal da culpa à concentração de estados na 1ª Região e defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 544, que cria quatro novos TRFs – um só para Minas.

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Controle
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Mar de almirante
Dos 414 cruzeiros marítimos que passaram pelo litoral brasileiro na temporada 2010/2011 -entre outubro de 2010 e maio – 210 fizeram escala no Porto do Rio de Janeiro. O total equivale a 50,72% de todos os roteiros, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar). Ainda segundo a pesquisa, o município do Rio de Janeiro recebeu R$ 102,9 milhões em gastos de turistas e tripulantes com passeios turísticos, alimentos e bebidas, transporte, souvenir e presentes em geral.
“O Rio sempre foi um destino muito procurado por quem viaja em cruzeiros marítimos, tanto pela beleza de suas praias, quanto pelo famoso charme de Leblon, Ipanema e de outros bairros. E, pelo estudo, podemos observar que os navios movimentam e beneficiam amplamente os setores de comércio e serviço locais”, afirma o presidente da Abremar, Ricardo Amaral:

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