O carioca pagou um pouco mais barato pela cesta básica em maio, a queda foi de 0,56% na cidade do Rio de Janeiro. Essa foi a terceira redução consecutiva, um alívio para o bolso da população, explica o consultor de Economia da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), William Figueiredo.
“Dentre as 16 capitais pesquisadas pelo Dieese, o Rio de Janeiro foi uma das seis que apresentaram deflação em maio. Na média nacional, a inflação da cesta básica foi de 0,55% no último mês. A queda do preço do feijão foi determinante para a deflação no Rio em maio”, destaca o consultor de economia da Asserj.
Em valor, o preço da cesta básica no Rio de Janeiro recuou para R$ 796,67 em maio. Dessa forma, a capital fluminense passou a ter a quarta cesta básica mais cara do país, superada pelas capitais de São Paulo (R$ 826,85), Rio Grande do Sul (R$ 801,45) e Santa Catarina (R$ 801,03). No mês de abril, o Rio ocupava a segunda posição.
No acumulado do ano até maio, o valor da cesta básica aumentou 7,9% no Rio. Foi apenas o 8º maior crescimento, dentre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, e inferior à média nacional (8,4%).
Para o presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiróz, apesar de pequena, as reduções consecutivas demonstram uma tendência de preços menores. “Essa é uma ótima notícia para os cariocas, com a redução a população amplia seu poder de comprar”, ressalta o executivo.
Já estudo da Kantar aponta que quando o assunto é orçamento familiar, 36% do total é destinado ao consumo de alimentos e bebidas dentro de casa. Nesse contexto, as proteínas comprometem 32% deste orçamento, sendo as carnes bovinas as mais escolhidas.
Os dados mostram que, entre os compradores de carne bovina, os cortes de acém e coxão mole são os mais relevantes em consumo.
“Com tamanha importância, não é de se admirar que as carnes bovinas marquem presença em boa parte das ocasiões de consumo do brasileiro. A proteína está presente em 89% dos lares, com um incremento de 4,2% de novas ocasiões de consumo nas refeições caseiras. E essa participação se torna ainda maior caso a refeição envolva apenas proteínas”, diz o estudo.
Nos açougues, por sua vez, os cortes bovinos abocanham uma parte considerável do volume de vendas, sendo mais significativos nas cestas de compras das classes A e B.
“A menor inflação dos preços dos alimentos é um fator essencial para o aumento do consumo. Com o bolso mais confortável, o consumidor pode sair do básico e ampliar ocasiões de categorias como carnes vermelhas”, afirma Silvia Durazzo, gerente de Contas da Kantar.
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