China aprovará mais sete zonas de livre comércio

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Os planos gerais para o terceiro grupo de zonas de livre comércio (ZLCs), anunciado em agosto, serão aprovados em breve, informou na segunda-feira o jornal “Shanghai Securities News”. Trata-se do mais recente passo do país para expandir sua rede de ZLCs.
Em agosto, a China aprovou a criação de sete novas zonas de livre comércio, incluindo as províncias litorâneas de Zhejiang e Liaoning e as do interior como Henan, Hubei, Sichuan e Shaanxi, além do Município de Chongqing. O país espera replicar o sucesso das experiências anteriores.
O número total de ZLCs chega a 11 depois que a primeira foi estabelecida em Shanghai há três anos e um segundo grupo foi criado nas províncias litorâneas de Fujian e Guangdong e no Município de Tianjin em 2014.
Segundo o ministro do Comércio, Gao Hucheng, a Província de Liaoning, no nordeste do país, se focará nas reformas orientadas pelo mercado para transformar a antiga base industrial em uma área mais competitiva, enquanto a costeira Zhejiang explorará a liberalização comercial de commodities globais.
Henan, na região central do país, investirá em capacidade de transporte e logística, e Hubei estabelecerá bases de alta tecnologia e facilitará o desenvolvimento do Cinturão Econômico do Rio Yangtzé.
A China espera que as ZLCs em Chongqing, Sichuan e Shaanxi, no oeste e a região menos desenvolvida do país, tragam vitalidade econômica.
ZLCs são parte dos esforços do governo para testar as políticas de reforma, incluindo a liberalização das taxas de juros e restrições menores ao investimento, com o objetivo de melhor integrar a economia às práticas internacionais.
O sucesso nos testes dos primeiros dois grupos de ZLCs incluíram a introdução de uma “lista negativa”, que especifica setores proibidos para a entrada de investidores estrangeiros e permite que setores não incluídos na lista sigam as mesmas novas regras de investimento das empresas chinesas.
Encorajada pelos êxitos, a China está considerando expandir a medida para todo o país.

Agência Xinhua

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