O governo chinês pediu nesta quarta-feira laços mais estreitos com a União Europeia e disse que os deputados do Parlamento Europeu “são bem-vindos” no gigante asiático, apesar de essas visitas terem sido interrompidas em resposta a uma série de sanções que Pequim evitou esclarecer se revisará no curto prazo.
As autoridades chinesas mantêm vários membros do Parlamento Europeu na lista negra de sanções. No entanto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, enfatizou na quarta-feira que os contatos em nível parlamentar são “uma parte integral” das relações com a UE.
“Esperamos que os dois lados possam trabalhar juntos na mesma direção e fortalecer os intercâmbios”, disse Guo quando perguntado em uma coletiva de imprensa sobre a possibilidade de uma revisão das sanções agora que, como ele mesmo admitiu, o relacionamento com a UE está em pleno “desenvolvimento”.
O porta-voz ministerial enfatizou que o quinquagésimo aniversário do início das relações diplomáticas oferece “oportunidades importantes” para continuar fortalecendo os laços, enfatizando, por exemplo, que “a cooperação econômica e comercial é complementar e benéfica para ambos os lados”.
“Nossa vontade comum, nas circunstâncias atuais, é respeitar o sistema multilateral de comércio e promover a liberalização”, acrescentou, sem aludir diretamente à guerra tarifária lançada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Europa Press