China e UE enfatizam a manutenção da parceria estratégica abrangente

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O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, se reúne com o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borell, à margem da reunião de ministros das Relações Exteriores do Grupo dos 20 (G20), realizada em Bali, na Indonésia, em 7 de julho de 2022. (Xinhua/Xu Qin)

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, se reúne com o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borell, à margem da reunião de ministros das Relações Exteriores do Grupo dos 20 (G20), realizada em Bali, na Indonésia, em 7 de julho de 2022. (Xinhua/Xu Qin)

Xinhua - Silk Road

Bali, Indonésia, 8 jul (Xinhua) — O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse nesta quinta-feira que a China e a União Europeia (UE) são duas grandes forças no mundo multipolar, e devem manter a orientação básica da sua parceria estratégica abrangente.

Durante uma reunião com o Alto Representante da UE para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, à margem da reunião de ministros das Relações Exteriores do Grupo dos 20 (G20), realizada em Bali, na Indonésia, Wang disse que os dois lados devem manter o impulso positivo de diálogo e de comunicação, buscando pontos em comum, ao mesmo tempo em que arquiva as diferenças quando se deparam com desafios complicados.

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Wang disse que a China e a UE devem aderir à cooperação mutuamente benéfica e ganha-ganha, defender o verdadeiro multilateralismo e se opor a quaisquer atos que alardeiam o descolamento e que violam a lei da economia.

Ambos os lados devem rejeitar jogos de soma zero, instigação de confronto de blocos e tentativas de alimentação de uma nova Guerra Fria, observou Wang.

Ele enfatizou que a China está disposta a trabalhar ao lado da UE para defender o sistema internacional sustentado pelas Nações Unidas, como também as normas básicas que regem as relações internacionais ancoradas no direito internacional.

De sua parte, Borrell disse que a UE acredita que os dois lados compartilham mais interesses comuns do que diferenças, e está disposta a seguir a política de uma só China, conduzindo também mais coordenação e cooperação estratégicas com a China.

A UE está profundamente preocupada com os impactos adversos do conflito Rússia-Ucrânia, e espera que a China desempenhe um papel importante para alcançar a paz.

Sobre a crise na Ucrânia, Wang disse que as partes envolvidas devem refletir seriamente sobre as causas do conflito, abordar as preocupações legítimas de todas as partes e eliminar fundamentalmente os perigos potenciais da guerra.

As propostas da China expuseram claramente suas posições na crise na Ucrânia, que serviria como um guia fundamental para garantir uma paz e segurança duradouras, disse Wang.

Em abril deste ano, a China fez quatro propostas sobre a situação da Ucrânia, pedindo a promoção de negociações de paz, evitando uma crise humanitária em maior escala, promovendo uma paz duradoura na Europa e no continente eurasiático e impedindo que o conflito regional se amplie.

Todos os esforços que a China tem feito visa promover a paz e facilitar as negociações, disse Wang, acrescentando que a China seguirá o seu papel objetivo e imparcial, e continuará desempenhando um papel construtivo.

A China apoia o lado da UE em manter a sua autonomia estratégica e desempenhar um papel mais ativo de coordenação na elaboração de planos viáveis, disse Wang. Fim

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