Foto tirada em 21 out, 2021 mostra carvão depositado no armazém na Wenergy Hefei Electric Power Co., Ltd. em Hefei, Província de Anhui, leste da China. (Xinhua/Liu Junxi)
Beijing, 23 mar (Xinhua) — As autoridades chinesas divulgaram um plano para o desenvolvimento de um sistema de energia moderna durante o 14º período do Plano Quinquenal (2021-2025), definindo objetivos para garantir o fornecimento de energia e impulsionar a eficiência da energia.
Até 2025, a China visa elevar a sua capacidade anual de produção doméstica de energia para mais de 4,6 bilhões de toneladas de carvão padrão, segundo o plano divulgado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e pela Administração Nacional de Energia.
A produção anual de petróleo bruto se recuperará e se estabilizará em 200 milhões de toneladas, enquanto a produção anual de gás natural atingirá mais de 230 bilhões de metros cúbicos até 2025, especifica o plano.
O plano enfatiza os esforços para promover o desenvolvimento em larga escala e de alta qualidade da geração de energia eólica e solar, como também desenvolver a energia nuclear de forma ativa, segura e ordenada.
Com a premissa de garantir a segurança, a China manterá um ritmo constante de construção de projetos costeiros de energia nuclear para implantar racionalmente os novos projetos, diz o plano, estabelecendo a meta de elevar a capacidade instalada de operação de energia nuclear para cerca de 70 milhões de quilowatts até 2025.
Ao mesmo tempo em que aumenta a produção de energia, o país também busca reduzir as suas emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB em 18%, durante o período quinquenal.
A China objetiva aumentar gradativamente a participação do consumo de energia não fóssil para cerca de 20% até 2025, enquanto a proporção de geração de energia não fóssil chegará a aproximadamente 39%, segundo o plano.
Visando um aumento significativo na eficiência energética, a China planeja reduzir o seu consumo de energia por unidade do PIB em 13,5% durante o período de 2021-2025. Fim
Leia também:
Centro de comércio de carbono de Hainan deverá abrir no 2º semestre