China forja à frente para futuro mais brilhante na economia digital

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Um funcionário recebe dinheiro de um turista usando RMB digital com um leitor de códigos no parque temático Happy Valley Beijing, em Beijing, a capital da China, em 16 de junho de 2021. (Xinhua/Chen Zhonghao)

Xinhua - Silk Road

 

Boao, Hainan, 24 abr (Xinhua) — Três anos após o início da pandemia, quando é imperativo que o mundo reative a economia, que caminha a passos lentos, a China avança na digitalização da economia para um crescimento dinâmico, de acordo com especialistas e empresas.

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A China lidera o mundo no desenvolvimento da economia digital, de acordo com Qian Kun, vice-presidente sênior e gerente geral da Qualcomm Technology Licensing (QTL) da China. Ele fez esta observação na Conferência Anual do Fórum Boao para a Ásia (BFA) de 2022.

Ele previu que a economia digital global chegará a 1,3 bilhão de dólares americanos em 2035, enquanto a China ocupará mais de 10% do total até então. “A economia será de tamanho considerável e lucrativa”, acrescentou Qian.

JOGADOR DE VANGUARDA

Na China, as atividades econômicas digitais cresceram exponencialmente nos últimos anos e gradualmente se tornaram uma das forças dominantes na economia nacional.

Em 2020, a economia digital da China manteve uma alta taxa de crescimento de 9,7%, chegando a 39,2 trilhões de yuans (cerca de 6,16 trilhões de dólares), ocupando mais de 38,6% do PIB nacional.

Como parte da infraestrutura de informação digital, o número de estações base 5G no país totalizou 1,43 milhão no início de março. O número de usuários 5G superou 500 milhões.

Esses números refletem os esforços constantes do país na promoção da digitalização econômica.

A China tornou o desenvolvimento da economia digital uma estratégia nacional desde 2012 e divulgou planejamentos e incentivos detalhados para reforçar o setor.

O relatório de trabalho do governo deste ano também incluiu apoio ao setor digital, pedindo o fortalecimento do planejamento geral para a iniciativa China Digital, construindo mais infraestrutura de informação digital, desenvolvendo passo-a-passo um sistema nacional integrado de grandes centros de dados e aplicando a tecnologia 5G em larga escala.

“Com esses esforços, as empresas chinesas obtiveram a oportunidade de aproveitar ao máximo suas capacidades, ganhando vantagem no mercado global”, disse Qian.

REGULAÇÃO PREVENTIVA

No entanto, os especialistas também alertaram para os riscos por trás do surgimento contínuo de tecnologias de ponta e enormes fluxos de dados.

“Apesar do crescimento em alta velocidade nos últimos anos, devemos reconhecer que existem problemas como abuso de dados, mineração excessiva de dados e processamento desordenado de dados”, disse Lu Jinghui, diretor de segurança da Vivo Mobile Communications Co., Ltd. BFA.

Para administrar o setor ainda incipiente, porém vigoroso, a China implementou várias medidas regulatórias em tempo hábil, proporcionando seu crescimento livre e forte.

Duas novas leis chinesas que tratam de segurança de dados e informações pessoais entraram em vigor em 2021, fornecendo mais detalhes sobre os requisitos de localização, exportação e proteção de dados.

Em um esforço para o controle do antimonopólio na era digital, o país iniciou várias investigações antitruste e de concorrência desleal, bem como verificações de segurança de dados em grandes empresas de plataforma, de gigantes da internet e tecnologia a empresas de comércio eletrônico.

A China fortalecerá a supervisão e a aplicação da lei no próximo ano em áreas-chave, incluindo economia de plataforma, inovação de tecnologia científica e segurança da informação, disse Zhang Gong, chefe da Administração Estatal de Regulação do Mercado, principal regulador de mercado da China.

FUTURO COMPARTILHADO

A China também tem sido ativa na busca por cooperação com a comunidade internacional para promoção do comércio e a governança digital.

Em novembro do ano passado, a China havia apresentado um pedido de adesão ao Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA, sigla em inglês), um novo tipo de acordo de parceria comercial assinado pelo Chile, Nova Zelândia e Cingapura que busca fortalecer o comércio digital regulando a economia digital, incluindo inclusão digital, fluxos e proteção de dados e inteligência artificial.

O pedido de adesão ao DEPA está alinhado com a direção da China de aprofundar ainda mais a reforma doméstica e expandir a abertura de alto nível, e ajudará o país a fortalecer a cooperação em economia digital com outros membros, de acordo com o Ministério do Comércio.

“Agradecemos a solicitação da China para adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para Parceria Transpacífico e DEPA”, disse Damien O’Connor, Ministro do Comércio e Crescimento das Exportações da Nova Zelândia, observando que a China se tornou o maior mercado de comércio eletrônico da Nova Zelândia desde que o acordo bilateral de livre comércio (TLC) entrou em vigor em 2008.

Ele também espera que o TLC bilateral atualizado que entrou em vigor recentemente facilite ainda mais o comércio digital entre os dois lados.

Além disso, o país está disposto a compartilhar seus dividendos digitais com o resto do mundo. O país ofereceu ajuda digital na forma de tecnologia, equipamentos e serviços para países menos desenvolvidos.

De acordo com um livro branco intitulado “China e África na Nova Era: Uma Parceria de Iguais”, as empresas chinesas participaram de vários projetos de cabos submarinos conectando a África à Europa e à Ásia. Mais da metade dos sites sem fio e redes de banda larga móvel de alta velocidade do continente foram construídos por empresas chinesas.

No total, mais de 200.000 km de fibra óptica foram instalados, fornecendo acesso à Internet de banda larga a 6 milhões de residências na África e atendendo a mais de 900 milhões de habitantes locais, conforme o livro branco.

Os países do mundo devem trabalhar juntos para impulsionar conjuntamente o desenvolvimento da economia digital neste momento crucial, disse Damien O’Connor. Fim

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