A China deve manter um crescimento econômico estável em torno de 7% em 2016 conforme as políticas em favor do crescimento incentivam a recuperação do investimento e um consumo robusto, tranquiliza o economista .Zhang Liqun, pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado (gabinete chinês), em entrevista à Agência de Notícias Xinhua.
Ao contrário da cega política de ajuste fiscal implantada no Brasil, o governo chinês elevou a relação deficit–PIB de 2,3% de 2015 para 3% em 2016. Além disso, visa um crescimento de 13% em M2 (indicador que engloba dinheiro em circulação e todos os depósitos), um ponto percentual acima do objetivo do ano passado.
“Com o fortalecimento do apoio fiscal e monetário, a dificuldade de financiamento para a economia real será aliviada”, diz o economista do governo. A China estabelece seu objetivo do crescimento econômico para 2016 em 6,5% a 7%.
Zhang Liqun afirma que um maior crescimento do investimento em infraestrutura e no setor imobiliário impulsionará o investimento geral em ativos fixos. Ele cita os projetos propostos pelo Estado, como a construção de 20 importantes sistemas de conservação da água e pelo menos 2 mil quilômetros de túneis subterrâneos nas cidades em 2016.
