Em uma reviravolta, o governo de Jair Bolsonaro resolveu decidir pela não exclusão da China dos leilões do setor da tecnologia 5G no Brasil. Trata-se de uma das principais reivindicações do país asiático que vem sendo articulada há bastante tempo junto a autoridades do governo federal.
Agora, qualquer empresa chinesa poderá fornecer a tecnologia desde que haja compromissos de transparência e governança, os mesmos exigidos as empresas listadas em bolsa de valores brasileira.
O Palácio do Planalto faz o importante gesto aos chineses num momento em que os dois países se reaproximam, depois da venda de insumos da China ao Brasil para a produção da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, e da ajuda do governo chinês aos brasileiros no combate à pandemia.
A diplomacia chinesa vinha reagindo junto ao Itamaraty a ataques feitos por Bolsonaro e pelo seu filho Eduardo Bolsonaro em relação ao 5g chinês, como a fake news de que a China faria espionagem com a tecnologia. O presidente brasileiro também fez seguidos ataques preconceituosos aos chineses, ao longo dos dois anos de governo, mesmo depois do início da produção da vacina CoronaVac.
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