Há pouco espaço para o iuan chinês se desvalorizar mais, uma vez que sua depreciação se deveu principalmente a fatores de curto prazo cujos impactos possivelmente serão reduzidos com o passar do tempo, segundo uma reportagem do China Securities Journal.
O iuan foi influenciado por um dólar mais forte, pois sua depreciação aconteceu de forma passiva, disse o jornal. Estima-se que tal desvalorização foi insustentável, já que o índice do dólar tem pouca possibilidade de subir mais à luz do afrouxamento monetário em larga escala nos Estados Unidos e os impactos cada vez menor da pandemia.
A rápida resposta epidêmica da China permitiu que sua economia superasse outras economias, e sua política monetária prudente permaneceu inalterada durante esses tempos extraordinários, afirmou o jornal. Ele descartou o desempenho econômico e as políticas – as duas principais forças que moldam a tendência geral das taxas de câmbio bilaterais – como razões por trás da depreciação do yuan em relação ao dólar.
De acordo com o Securities Journal, como a China possui reservas de divisa adequadas e tem muitas ferramentas políticas disponíveis, a possibilidade é relativamente baixa que a taxa de câmbio do Renminbi flutue de maneira desordenada.
É normal e razoável que a taxa de câmbio do Renminbi flutue dentro de uma certa faixa, o que pode beneficiar mais do que prejudicar se essas alterações ocorrerem de maneira controlável e ordenada, afirmou o jornal.
