Ciberataques no Brasil aumentaram 46% no segundo trimestre

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Tela de computador (Foto: Leo Cinezi/Freeimages)
Tela de computador (Foto: Leo Cinezi/Freeimages)

Levantamento da Check Point Research (CPR) aponta pico histórico de ransomware no mundo, em que uma em cada 40 organizações foi afetada por semana, um aumento de 59% em relação ao período do ano anterior (uma em cada 64 organizações no segundo trimestre de 2021). O estudo também indicou um aumento de 59% ano a ano; enquanto o registro dos ciberataques em geral foi em média de 1.200 ataques semanais por organização no mundo, um aumento de 32%, e no Brasil o índice foi de 46%.

Segundo o levantamento, os três principais setores mais visados por ransomware no mundo que são governo/militar, educação/pesquisa e saúde.

No segundo trimestre deste ano, os ataques cibernéticos globais aumentaram em 32%, em comparação com o mesmo período de 2021. Em relação às estatísticas sobre o Brasil, o levantamento apontou que, em média, as organizações no país foram atacadas 1.540 vezes semanalmente, um aumento de 46% comparado ao período do segundo trimestre de 2021. No levantamento atual, a América Latina registrou o maior aumento nos ataques, registrando uma em cada 23 organizações impactada semanalmente, um aumento de 43% em comparação com uma em cada 33 no segundo trimestre de 2021. A região é seguida pela Ásia que registrou um aumento de 33% em relação ao ano anterior, atingindo uma em cada 17 organizações impactada semanalmente.

Na África, a média semanal de organizações impactadas é de uma em cada 21 – um aumento de 21% em relação ao ano anterior (uma em cada 25 organizações no segundo trimestre de 2021). Na América do Norte, a média semanal de organizações impactadas é de uma em cada 108 – um pequeno aumento de 1% ano a ano (uma em 109 organizações no segundo trimestre de 2021). Na Austrália e Nova Zelândia, a média semanal de organizações impactadas é de uma em 113 – um aumento de 18% em relação ao ano anterior (uma em cada 133 organizações no segundo trimestre de 2021). E na Europa, a média semanal de organizações impactadas é de uma em 66 – uma redução de 1% em relação ao ano anterior (uma em cada 65 organizações no segundo trimestre de 2021).

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O setor de varejo e atacado teve o maior pico de ataques de ransomware no mundo, com um aumento alarmante de 182%, em comparação com o mesmo período do ano passado, seguido pelo setor de SI/VAR/Distributor (Integradores de Sistemas/VAR/Distribuidores) que teve um aumento de 143% e, em seguida, o setor governo/militar, relatando um aumento impressionante de 135%, atingindo uma proporção de uma em cada 24 organizações afetada por ransomware semanalmente. O setor de educação/pesquisa tornou-se mais atacado em todo o mundo, absorvendo uma média de mais de 2.300 ataques às organizações por semana, o que representa um aumento de 53% em relação ao segundo trimestre de 2021. E o segmento de saúde registrou um aumento de 60% nos ataques cibernéticos em comparação com o segundo trimestre de 2021, atingindo 1.342 ataques semanais às organizações.

Já segundo o Mapa da Fraude da ClearSale, no primeiro semestre de 2022, a Região Sudeste do país registrou 2,12% em número de tentativas de fraude. De acordo com o estudo, a região apresentou o quarto maior índice percentual de tentativas de fraude sobre a quantidade de transações, e contou com mais de 49 milhões de pedidos, maior quantidade do país.

Entre os estados com maior índice de tentativas sofridas, estão o Rio de Janeiro (2,92%), que obteve mais de 9 milhões de pedidos, Espírito Santo (2,35%), com mais de 1 milhão de pedidos, e Minas Gerais (2%), com mais de 8 milhões de pedidos. São Paulo (1,90%), possui o menor percentual, mas lidera em volume total de pedidos, com 30,2 milhões. Já entre as categorias que mais sofreram tentativas na região, estão eletrônicos (10,27%) e celular (8,52%), que inverteram as posições que ocupavam em 2021, além dos games (5,86%), que permaneceram em terceiro lugar.

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