Aproveitando a visita de diretores e do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, à planta de Porto Real, no Rio de Janeiro, foi dada a largada para a produção do novo Citroën C3. O novo modelo será o primeiro de uma família de três veículos projetada para o Brasil e demais países da América do Sul.
Desenvolvido na região e com o trabalho de uma equipe multicultural de colaboradores do Brasil, Argentina, França, entre outros países, o novo C3 chegará em breve aos mercados brasileiro e sul-americano, com a promessa de ser um veículo acessível no segmento B-hatch.
O novo Citroën C3 inaugura em Porto Real a variante da plataforma CMP e será o primeiro veículo da Stellantis produzido no Brasil a utilizá-la. A plataforma é modular e flexível, podendo ser usada em veículos dos segmentos B e C. A variante dessa plataforma será a base do projeto C-Cubed, que serve ao novo C3 e a mais dois novos veículos.
A fábrica passou por uma grande transformação industrial e tecnológica para receber a nova plataforma e contou com investimentos de mais de R$ 220 milhões. Entre as evoluções aplicadas, inclui-se a instalação de novos robôs, além de um inédito processo polivalente e flexível que permitirá a produção do novo C3 e ainda favorecerá os atuais modelos fabricados na unidade.
Toyota quer crescer com eletrificação e SUVs
Focado no plano de descarbonização, ou carbono neutro, o CEO da Toyota para América Latina e Caribe, Masahiro Inoue, mais conhecido como Massa, acredita que o mercado caminha para carros mais eficientes e que o consumidor aos poucos vai deixar de comprar para alugar seu carro.
“O mundo está mudando rápido”, diz o executivo japonês que fala muito bem o nosso português. “Para isso, o carro precisa ser eletrificado ou menos poluente, usando, por exemplo, o etanol”, conta Massa, em entrevista exclusiva para a Via Digital.
Mais carros híbridos flex
Enquanto no Brasil a Toyota colhe bons frutos das vendas dos primeiros e únicos híbridos flex – com o sedã Corolla e o SUV Corolla Cross – ao que tudo indica a tecnologia será expandida a outros modelos.
“No Brasil temos o etanol e precisamos aproveitar o máximo possível essa tecnologia. Está tudo pronto, há 40 anos. Já para produzir um veículo elétrico, precisamos fabricar baterias de lítio, muito cara, e não temos ainda uma boa estrutura para carros elétricos. Podemos seguir um caminho diferente”, diz Massa, referindo-se aos flex fuel hybrid. Segundo ele, a Índia mostra interesse nessa tecnologia.
Para o Brasil, existe um planejamento de que outros carros do portfólio Toyota se tornem híbridos flex. Até 2025, cada linha terá opções eletrificadas.
Vem aí o SUV do Yaris
Em relação ao crescimento de interesse pelos SUVs, Massa ainda aposta no Corolla para clientes mais tradicionais. O sedã, produzido em Indaiatuba (SP), detém 60% de market share e tende a crescer mais com a saída do Honda Civic, que deixou de ser nacional (que só voltará ao Brasil na próxima geração, importado e mais caro). “Há uma pequena canibalização para o Corolla Cross, mas quem gosta de sedã continua com sedã”, afirma o CEO.
A expansão dos utilitários esportivos é inevitável. “Consumidor global quer SUV. Então, o segmento B, de sedã e hatch, como o Yaris, está indo para o SUV.” Para o bom entendedor, Massa dá pistas de que a próxima geração do Yaris será em carroceria SUV.
Abarth retorna com o Pulse
A Fiat escolheu o SUV compacto Pulse para reestrear sua divisão esportiva no Brasil, a Abarth. Mas diferente da estratégia dada no passado, quando lançou a versão Abarth para Stilo e 500, agora a ideia é categorizar a Abarth como uma marca. Serão cerca de 50 concessionárias Fiat dedicadas, com área especializada na venda dos modelos Abarth.
O logotipo Abarth está na grade frontal tipo colmeia, por escrito na tampa traseira e estilizado nas laterais. Novos para-choques, teto pintado de preto, spoiler e saída dupla de escape também denotam sua esportividade. A chegada às lojas está prevista para o último trimestre deste ano.
Ford estreia versão FX4 da Ranger
Enquanto a nova geração da Ford Ranger não chega, a linha de picapes, já intitulada como 22/23, acaba de ganhar versão mais “aventureira”. A FX4 chega às lojas por R$ 288.990, com visual que combina esportividade e sofisticação. Com ela, a Ford soma 9 versões da picape argentina.
No design, se diferencia pela grade, faróis com máscara escura e santantônio exclusivos e acabamentos em preto fosco e brilhante. Opcionais como snorkel e pneus lameiros também estão disponíveis. De série, são pneus mistos aro 18”.
Sob o capô, a nova versão e as demais receberam Arla32 para atender às novas regras de emissões, sem perder potência ou torque do motor 3.2 turbodiesel de 200 cv, acoplado ao câmbio automático de 6 marchas e tração 4×4.
Nissan dá spoiler da nova Frontier
Próxima de chegar às lojas, a Nissan divulgou as primeiras imagens da picape Frontier reestilizada, que começa a sair da linha de produção da planta de Santa Isabel, em Córdoba, Argentina, onde é produzida desde 2018. A reestilização envolve novos para-choque, capô, grade, faróis de neblina e elementos do conjunto ótico. A previsão é que chegue às lojas em meados de abril.
Em 2021, o modelo foi o que registrou o maior aumento de vendas do seu segmento no mercado brasileiro, com uma evolução de 40% em relação ao ano anterior. Além do Brasil, a picape é exportada para Chile e Colômbia.