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O presidente do PMDB, senador Jáder Barbalho, está a um passo de virar ACM. A senha para a metamorfose depende apenas do apoio do PMDB, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, à nomeação de Teresa Grossi para a diretoria de Fiscalização do Banco Central. Com esse gesto, Jáder oficializa como pantomina a CPI dos Bancos, da qual foi patrono. E eleva o blefe, comportamento recorrente em ACM, a postura política.
Blefe
Por falar em ACM, o presidente do Senado já prepara sua reação à decisão da equipe econômica de limitar o reajuste do salário mínimo às migalhas de sempre. Deve soltar um miado capaz de assustar uma criança de dois anos, no máximo.

Nas alturas
O presidente da Varig, Fernando Pinto, recebe, hoje, às 13h, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no Rio, o Prêmio Mascate, dedicado pela CNC a empresários que se destacam no comércio de bens e serviços. A escolha de Pinto ocorreu por unanimidade pela diretoria da entidade, que apontou a Varig como a empresa que, “isoladamente, mais contribuiu para o turismo e o comércio exterior do País”.

Apoio
O ex-deputado Lindberg Farias, hoje no PSTU, anuncia amanhã, na Uerj, o apoio de seu partido a Vladimir Palmeira, que disputa com  a vice-governadora Benedita da Silva a vaga de candidato do PT a prefeito do Rio. Resta saber se o barulho dos militantes do PSTU compensa o desgaste trazido pela política isolacionista do partido.

Liberou geral
A decisão do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, de liberar completamente o fluxo de dólares para o exterior, sob a alegação de que seria impossível controlá-lo, deve ter enchido de esperança a malandragem. Na mesma linha capitulacionista, poder-se-ia esperar a “flexibilização” do estupro, dos seqüestros, dos homicídios, diante dos quais os governos também têm se revelado impotentes.

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Dois pesos
A decisão do Banco do Brasil de admitir ter errado na aplicação do dinheiro de 315 mil cotistas e de devolver-lhes R$ 73 milhões deu novo alento a clientes do Banco Boavista que brigam na Justiça com o banco, acusando-o de prejudicar 3.800 investidores de fundos com variação cambial. O Movimento dos Lesados pelo Banco Boavista (MLBB) questiona a defesa do banco de que dos clientes apostaram e perderam com o colapso do real, alegando que o Boavista também apostou, mas na “ponta” compradora e ganhou. Como  representante da “ponta” perdedora, o movimento taxa a instituição de banco B.O. – bom para otário.

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