CNI lança cursos online para ajudar empresas a exportarem

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Diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus e a consequente retração da demanda, a diversificação de mercado é uma das soluções que surgem para as empresas conseguirem escoar a produção e manter ou aumentar o faturamento. É nesse contexto que a exportação torna-se uma alternativa para micro e pequenas indústrias. Antes de vender para o mercado internacional, no entanto, é recomendável que o empresário se prepare e planeje a operação.

Para ajudar o setor produtivo nesse movimento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou a série de cursos 100% digitais “Quero Exportar”. As opções vão desde o básico, para quem está começando no processo de internacionalização, até temas mais avançados como precificação e adequação de embalagens.

Uma empresa que se internacionaliza está menos vulnerável às questões do mercado doméstico”, comenta Diego Bonomo, gerente-executivo de Comércio Exterior da CNI. “Mas, para exportar, a empresa precisa se preocupar com uma série de etapas que envolvem a gestão, preparação do produto e toda a questão documental. Planejamento é fundamental entrar e garantir uma operação sustentável no mercado internacional. A CNI quer ajudar nesse processo”, completa Bonomo. A série de cursos de qualificação já está disponível no site com três cursos: Exportação passo a passo; Formação do Preço de Exportação; e Desenvolvimento e Adequação da Embalagem.

Com uma linguagem fácil, acessível e focada na prática, o conteúdo vai ajudar o usuário a saber se está preparado para iniciar essa jornada, aprender a usar a calculadora da CNI para precificar o produto para o mercado internacional e conhecer pontos importantes a serem considerados na preparação da embalagem para o mercado internacional independente do setor do negócio. Entre os diferenciais do programa de qualificação, além da expertise da entidade que oferece, está o baixo valor de investimento, a partir de R$ 159,00.

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Além da qualificação, a CNI oferece uma série de serviços para as empresas que já iniciaram a jornada de internacionalização. Entre eles, o Certificado de Origem Digital (COD), que garante a produtos brasileiros benefícios tarifários em diversos países e o ATA, uma espécie de passaporte aduaneiro internacional que permite a exportação e a importação temporária de bens para mais de 75 países.

 

Novo ApexCast: brasileiros nos EUA

Já está no ar a 12ª edição do ApexCast, podcast da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O tema desta semana é um estudo feito pela Apex-Brasil que buscou identificar quem são as empresas brasileiras que já operam nos Estados Unidos. O estudo mapeou 146 empresas e listou seu setor, perfil e porte, além de incluir entrevistas em profundidade com 51 delas.

Participam do episódio Fernando Spohr, Gerente de Operações da Apex-Brasil América do Norte e Juarez Leal, Chefe de Operações do escritório da Apex-Brasil em São Francisco. Eles contam um pouco sobre as principais conclusões do estudo, que serve como um rico benchmarking para todos aqueles que queiram seguir este caminho de internacionalização no mercado norte-americano. O estudo foi conduzido pelos escritórios da Agência nos Estados Unidos (em Miami e em São Francisco) e em parceria com o Euromonitor.

Saiba mais sobre o estudo clicando aqui.

 

Câmbio pressiona preços de eletroeletrônica

Sondagem realizada pela Abinee aponta que 69% das empresas consultadas sentiram pressões acima do normal nos preços de componentes e matérias-primas neste ano. Esse percentual está em ascensão desde janeiro, uma vez que no mês de dezembro de 2019, apenas 21% das entrevistadas haviam dado essa indicação. Entre os principais fatores que estão gerando a elevação nos preços de componentes e matérias-primas, a desvalorização cambial foi citada por 71% das entrevistadas. Vale lembrar que, em dezembro do ano passado, o dólar estava sendo cotado a R$ 4,11 (média mensal), passando para R$ 5,33 em abril de 2020 e aumentando para R$ 5,64 em maio. Ainda referente a essa questão, além da desvalorização cambial, também foram citados outros motivos para o acréscimo nos preços de componentes e matérias-primas.

 

Contato com o colunista: [email protected]

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