CNI promove encontro empresarial em Abu Dhabi

180

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai promover o 1º Fórum Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos nesta terça-feira em Abu Dhabi, capital do país árabe. Do encontro participarão empresários que são líderes de federações de indústrias brasileiras de 25 estados e empresários dos Emirados. De acordo com entrevista do diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, à ANBA, o encontro será promovido para aproveitar a presença dos presidentes das federações nos Emirados. Além de líderes do setor industrial, eles são donos de empresas e estarão no país para acompanhar a WorldSkills, uma competição de profissões técnicas e de serviços que ocorrerá em Abu Dhabi de 15 a 18 de outubro. Cerca de 50 estudantes brasileiros concorrem.

No fórum, a CNI dará um panorama da economia brasileira, mostrando os dados do País que ela própria acompanha, como produção industrial e emprego – que estão se recuperando aos poucos, segundo Abijaodi -, além da queda na inflação e o câmbio estável. Também serão mostrados quatro projetos em estados brasileiros, na área de infraestrutura, passíveis de investimentos no ano que vem. “Os mais maduros, mais concretos”, afirma o diretor.

 

Exportações de calçados em ritmo de crescimento

Espaço Publicitáriocnseg

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam para uma consolidação da recuperação nas exportações de calçados. Conforme levantamento, o mês de setembro registrou o mais alto volume embarcado para o exterior no ano corrente, alcançando 11,45 milhões de pares, 20,6% mais do que em agosto e 10% mais do que no mês correspondente do ano passado. O valor gerado com as exportações de setembro foi de US$ 97,12 milhões, 6,3% mais do que em agosto e 14,7% mais do que no mesmo mês de 2016. Com os números, no acumulado do ano os calçadistas já embarcaram 88,37 milhões de pares que geraram US$ 796,6 milhões, altas de 1,7% em volume e de 13,4% em dólares no comparativo com igual ínterim do ano passado.

Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, os números são reflexos dos bons resultados gerados nas feiras internacionais do início do semestre. “Certamente, os resultados seriam ainda mais expressivos se tivéssemos um preço médio competitivo, pois com a valorização do real o nosso produto encareceu 12% no exterior”, ressalta

 

Brasil suspende importação de leite do Uruguai

A suspensão das licenças de importação de leite do Uruguai foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, depois de reunir-se na Câmara dos Deputados com integrantes da Frente Parlamentar do Agronegócio. A decisão, segundo o ministro, valerá até que seja concluída a rastreabilidade do produto. E só será revertida se conseguirem comprovar que 100% do volume exportado ao Brasil são produzidos no Uruguai, afirmou. “Setores organizados, produtores, sindicatos, associações, federações, todos reclamam muito da quantidade de leite importado do país e alegam que a produção deles seria insuficiente para exportar a quantidade que tem chegado ao Brasil”, afirmou.

 

Egito é o 2º maior comprador de carne brasileira

O Egito foi o segundo país que mais comprou carne bovina brasileira em setembro, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) No mês passado, o país árabe importou 21,2 mil toneladas, que renderam US$ 73,7 milhões aos frigoríficos brasileiros. Segundo a associação, o crescimento das compras egípcias em volume foi de 5,3% em comparação com o resultado de agosto. Já há alguns meses o Egito vem se destacando nas importações de carne bovina: na divulgação do resultado de julho, a Abiec destacou o país árabe como “mercado proeminente do mês”. Em agosto, o país do norte da África foi o segundo do ranking – desempenho repetido no mês passado.

 

Crescem 17,6% as vendas de carne suína

As exportações brasileiras de carne suína, considerando todos os produtos, acumulam receita de exportações 17,6% maior em 2017, na comparação com os nove primeiros meses de 2016, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As vendas realizadas entre janeiro e setembro totalizaram US$ 1,248 bilhão. No mesmo período do ano passado, foram obtidos US$ 1,061 bilhão. Os volumes embarcados entre janeiro e setembro chegaram a 530,8 mil toneladas, número 3,8% menor que o obtido no ano anterior, com 551,9 mil toneladas. Em setembro, as vendas chegaram a 61 mil toneladas, desempenho 16,7% menor que o registrado no nono mês de 2016, com 73 mil toneladas (o maior resultado mensal já registrado pelas exportações brasileiras de carne suína).

Com os embarques de setembro, o setor obteve US$ 139,9 milhões, receita 16,7% inferior ao anotado no mesmo mês do ano passado, com US$ 168 milhões. Principal importadora de carne suína do Brasil, a Rússia foi destino de 210,3 mil toneladas entre janeiro e setembro, desempenho 11,7% superior que o obtido no mesmo período do ano passado (188,4 mil toneladas).

 

Contato com o colunista: [email protected]

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui