Coliseu tem segurança reforçada contra ameaças do Estado Islâmico

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A polícia da Itália decidiu estabelecer uma zona de segurança máxima ao redor do Coliseu de Roma, um dos pontos turísticos mais visitados do país e que já foi alvo de ameaças do grupo jihadista Estado Islâmico.
De acordo com o novo dispositivo, serão montados diversos pontos de bloqueio nos arredores do Anfiteatro Flaviano. Além disso, a Via del Corso, uma das principais artérias do centro histórico da capital italiana, ganhará um esquema de vigilância especial, com participação do exército.
A justificativa para o reforço na segurança é o período de férias de verão, que modificou o modo de viver da cidade de Roma e exigiu mudanças no plano antiterrorismo. No fim do ano passado, o EI divulgou na internet um vídeo que mostrava tanques de guerra avançando contra o Coliseu.
Também apareciam na gravação outros pontos de destaque da “cidade eterna”, como o Altar da Pátria – que fica em uma das extremidades da Via del Corso -, a Praça Navona e a Praça de São Pedro, já no Vaticano.
Esta última também teve sua proteção reforçada, com sua área de segurança estendida até os Bastiões de Michelangelo, muro situado ao lado dos museus vaticanos e que delimita a fronteira do menor país do mundo. A vigilância ainda foi aumentada em outros pontos religiosos de Roma, inclusive na periferia.
Atualmente, a capital da Itália recebe o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, um dos maiores eventos do catolicismo nos últimos anos e que tem atraído milhões de peregrinos do mundo inteiro. No entanto, esse intenso fluxo de turistas elevou a preocupação sobre possíveis ataques jihadistas na cidade, já que a Igreja Católica é um dos principais alvos do Estado Islâmico.

Braço do grupo no Sinai ameaça atacar Israel e Itália
Em um vídeo divulgado hoje, o grupo terrorista Wilayat Sinai, braço do Estado Islâmico na Península do Sinai, promete atacar Israel “em um futuro próximo” e “conquistar Roma”.
“Esse é só o início. Os nossos encontros acontecerão também em Roma e Jerusalém”, diz o narrador. Geralmente, a capital da Itália é mencionada por jihadistas como um símbolo do Cristianismo.

Muçulmanos negam túmulo a terroristas de Wurzburg e Ansbach, na Alemanha
Os terroristas islâmicos de Wurzburg e Ansbach, na região alemã da Baviera, não devem ser enterrados em cemitérios muçulmanos.
A decisão foi tomada pelo Conselho Central dos Muçulmanos da Alemanha, que prometeu negar sepultura aos suicidas que atacaram as duas cidades em 18 e 25 de julho último, respectivamente.
No primeiro caso, um jovem de 17 anos invadiu um trem que ia para Wurzburg, feriu quatro pessoas gravemente com um machado e foi morto pela polícia. No segundo, um imigrante sírio explodiu uma bomba perto de um festival em Ansbach, mas não deixou nenhuma vítima, além dele mesmo.
Ambos os ataques foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
– Nós negaremos tanto uma cerimônia religiosa quanto a sepultura no nosso cemitério a terroristas suicidas – declarou Abu El Qomsan, expoente do Conselho Central dos Muçulmanos da Alemanha, que representa as comunidades islâmicas do país.
No entanto, o órgão não possui a última palavra em todos os cemitérios muçulmanos da Baviera, que deverão decidir se aceitam ou não os restos mortais dos jihadistas.
– Se isso acontecer, abriria um duro debate interno entre nós. É melhor que nestes casos sejam usadas sepulturas laicas em cemitérios públicos – acrescentou Qomsan.
Os corpos ainda estão sob responsabilidade da Procuradoria Federal de Karlsruhe, mas em algum momento deverão ser enterrados.

Com informações da Agência Brasil, citando a Ansa

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