Colômbia entra no grupo de protestos antineoliberais

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Os trabalhadores colombianos iniciaram nesta quinta-feira uma greve geral. A paralisação foi convocada por sindicalistas, estudantes, professores e indígenas. Os protestos são voltados às políticas econômicas e sociais, especialmente o pacote de medidas trabalhistas e previdenciárias e as privatizações.
É mais um país da América do Sul mobilizado contra políticas neoliberais que estão aumentando a desigualdade, em meio a fraqueza na economia. Antes, protestos irromperam no Equador, Peru e Chile. Iván Duque, presidente da Colômbia, tomou posse há 15 meses e sofre com 69% de desaprovação.
Segundo relatos de redes sociais, há bloqueios em Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla, Boyacá e Cúcuta, mas cidades menores também participam do movimento. Na capital, milhares de manifestantes fizeram uma marcha até a praça Bolívar, onde fica a sede do governo, e estenderam uma faixa de mais de 100 metros com os nomes dos 537 líderes sociais assassinados nos últimos anos.
Duque disse reconhecer o valor dos protestos pacíficos, mas alertou para a garantia da ordem e “do direito de todos os colombianos de viver com tranquilidade”. “Nosso país não quer voltar ao passado e este governo não vai permitir que alguns nos levem a velhas confrontações que já não têm sentido. Hoje, como sempre, todas as instituições do Estado estarão ao serviço dos cidadãos”, completou.
De acordo com a Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia (CUT), funcionários das principais empresas públicas se juntaram à greve geral. O serviço de ônibus Transmilenio, a principal forma de locomoção na cidade, estava interrompida. Funcionários de universidades também se juntaram à mobilização.

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