Com 102 mortes, chikungunya tem letalidade maior que dengue no Brasil

Informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde; procura por seguro de vida cresce 10% em período da epidemia da dengue

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Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunha e zica virus (Foto: Wikipedia)
Aedes aegypti (Foto: Wikipedia)

Pelo menos 102 pessoas morreram após serem infectadas pelo vírus Chikungunya no Brasil em 2024. Há ainda 106 óbitos em investigação. Os números foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, alertou que a doença registra, neste momento, maior letalidade mesmo quando comparada à dengue.

“Temos 182.873 casos prováveis de chikungunya. Bastantes casos. Temos 102 óbitos confirmados e 106 em investigação. Uma letalidade de 0,06 para cada 100 mil habitantes. É importante falar isso porque há uma tendência de se dizer que a chikungunya tem uma letalidade menor que a da dengue e não é isso que os dados estão mostrando neste momento”, disse. A letalidade da dengue no Brasil, de acordo com o boletim mais recente, é de 0,05 óbito para cada 100 mil habitantes.

“A gente precisa chamar a atenção também para o cuidado com chikungunya que, além de sequelas importantes que temos verificado nas pessoas, ela também tem uma letalidade que é, neste momento, maior que a da dengue. Não são os números absolutos, mas a letalidade, a relação entre aqueles que adoecem e aqueles que morrem. É preciso prestar também muita atenção na chikungunya.”

O vírus Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aedypti, que também é vetor da dengue e da zika.

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Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou, no último dia 29, a marca de 4 milhões de casos prováveis de dengue. A maior epidemia da doença na história do país gera uma série de preocupações nos brasileiros, que buscam maneiras de estarem amparados caso contraiam a doença. Uma delas foi o crescimento na busca por seguro de vida.

Levantamento da Minuto Seguros apontou um aumento de 10% na procura pelo produto ao comparar o primeiro trimestre de 2024 com o mesmo período do ano anterior. Uma das razões é a possibilidade de garantir segurança financeira caso a pessoa se acometa da doença. O estudo mostrou que os principais motivos que levam os clientes a procurarem o seguro de vida em 2024 estão relacionados à proteção financeira do próprio segurado, como invalidez por doença, doenças graves ou afastamento temporário por doença ou acidente. Além disso, tanto clientes CLT quanto autônomos compartilham das mesmas preocupações: não comprometer a renda mensal familiar e suprir necessidades adversas relacionadas a eles próprios.

O levantamento da Minuto Seguros mostra que também houve um crescimento de 33% no segundo semestre de 2023, comparando com a primeira metade do mesmo ano. De acordo com Marcelo Baseoti, gerente de Seguros Ramos Elementares e Benefícios da Minuto Seguros, “o mercado de seguros está mapeando um crescimento de 12% nessa categoria em 2024.”

Com informações da Agência Brasil

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