Com pandemia, venda de alimentos saudáveis atinge R$ 100 bi em 2020

465
CC
CC

O consumo de alimentos saudáveis, que já vinha registrando um crescimento, foi acelerado com a chegada da pandemia no último ano. Em 2020, as vendas desses alimentos – que incluem de produtos sem glúten ou com menor teor de sódio a orgânicos certificados – atingiram R$ 100 bilhões no país, segundo a consultoria inglesa Euromonitor Internacional. O número é considerado a maior cifra para essa categoria desde 2006, quando esse segmento de alimentos começou a ser monitorado pela consultoria. Em relação a 2019, o avanço foi de 3,5%.

A preocupação com o consumo também foi constatada em outra pesquisa que ouviu cerca de mil pessoas. Desse número, 78% disseram estar mais atentas à alimentação e à saúde, e 53% afirmaram buscar informação sobre a função dos alimentos. A pesquisa foi realizada pela RG Nutri em parceria com a Tech Fit

Também o consumo de vinhos disparou mundialmente na pandemia: no Brasil, o mercado registrou um crescimento de 5% no primeiro quadrimestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Ideal Consulting – empresa de auditoria de importação e inteligência de mercado, especializada no segmento de bebidas e alimentos.

Ao todo foram comercializados 105,3 milhões de litros da bebida, englobando o que foi vendido pelas vinícolas brasileiras e o total da importação de vinhos e equipamentos no período. Nos primeiros quatro meses do ano foram comercializados 100,2 milhões de litros.

Espaço Publicitáriocnseg

Em 2012, um relatório do Barclays Wealth and Investment Management, serviço do Barclays Bank para clientes com rendimentos elevados no Reino Unido, constatou que mais de um quarto de todos os indivíduos com alto patrimônio líquido possuía uma coleção de vinhos correspondente a pelo menos 2% da sua riqueza. Ainda com base em dados publicados no Reino Unido, o Índice de Investimento de Luxo, Knight Frank, indicou que na última década, os ativos de “fine wines” cresceram 147% e o Wealth Report de 2017 revelou que o vinho teve um desempenho superior a outros ativos de luxo naquele ano.

Leia também:

Receita de exportação de café atinge US$ 357,6 mi em maio

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui