O mercado amanhece nesta terça-feira com as atenções direcionadas para a ata da última reunião de política monetária do Copom, onde foi elevada a taxa Selic de 13,25% para 13,75% ao ano. O IPCA de julho também é destaque da agenda econômica, uma vez que o índice de inflação irá ajudar o mercado a alinhar as expectativas relacionadas ao futuro da política monetária. Na esteira dos balanços corporativos hoje contamos com Itaú Unibanco, BTG Pactual e XP.
Com o exterior fraco e de agenda econômica esvaziada o mercado local deve ter seus ajustes limitados, ao passo que a ata do Copom e o IPCA de julho devem nortear os negócios. A expectativa é de que o Banco Central comece a adotar uma postura menos agressiva, indicando um possível fim para o ciclo de aperto monetário, uma vez que há a possibilidade de observamos deflação no índice oficial de inflação do país, o que pode indicar redução da atividade econômica. Com isso o mercado de juros tende a continuar caindo, enquanto o dólar poderá refletir o movimento de queda leve que mostra no exterior. Contudo, com o recuo do petróleo o real poderá limitar as perdas do dólar, interrompendo o ciclo de quatro dias de queda consecutivos da moeda americana.
Lá fora, os contratos futuros de petróleo caem após notícias sobre possível retorno do acordo nuclear de 2015 com o Irã. Isso ocorrendo poderá motivar as exportações da commodity pelo país, em um cenário de preocupação global com a oferta de petróleo. Os índices futuros acionários de Nova Iorque operam com instabilidade, e mostram leve queda, ao passo que os rendimentos dos Treasuries mais longos negociam em alta. O índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, dá continuidade ao movimento de baixa da sessão anterior. Na Europa as principais Bolsas negociam próximas à estabilidade, com investidores globais aguardando por novos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA. Na Ásia as Bolsas fecharam mistas nesta terça-feira, com investidores também esperando o CPI americano.
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Travelex
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