Comerciários do Rio entram em estado de greve

Para Márcio Ayer, presidente do sindicato da categoria, aqui na cidade foi o único patronal a não finalizar a convenção coletiva

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Greve (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Greve (Foto: Fernando Frazão/ABr)

Os comerciários da base do Sindlojas – trabalhadores de lojas de shopping e de rua – decidiram em assembleia pelo estado de greve. Na reunião realizada no Sindicato dos Comerciários do Rio, na noite desta terça-feira, os trabalhadores aprovaram o estado de greve em resposta à resistência dos empresários em não aprovar o reajuste salarial anual da categoria.

O presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer, lembra que esse é o único patronal a não finalizar a convenção coletiva.

“Nas negociações em curso desde maio, data base dos trabalhadores, os empregadores não apresentaram nenhuma proposta. Já estamos no mês de setembro e somente esse segmento não fechou acordo”, afirma.

Além do estado de greve, uma sinalização de que a qualquer momento os trabalhadores podem deflagrar a paralisação, a convenção coletiva vigente perde sua validade no dia 30 de setembro. E em caso de continuar sem acordo e sem avanço nas negociações, o segmento não irá funcionar no feriado de 12 de outubro, por falta de acordo.

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“O feriado de 7 de setembro pode ter sido o último a ter o comércio de portas abertas aos consumidores. Sem a Convenção Coletiva de Trabalho aprovada, com a correção salarial e demais cláusulas para a homologação do trabalho nos próximos feriados de 2024, o comércio não poderá abrir”, alerta Márcio Ayer.

Todos os outros 23 segmentos da base sindical do comércio, entre varejistas e atacadistas, já estão com o ACT aprovado com reajuste salarial acima da inflação.

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