Decreto da prefeitura do Rio de Janeiro, publicado hoje, prorrogou as restrições ao horário de funcionamento de comércio, serviços, bares e restaurantes até o dia 22 de março. Na nova decisão da prefeitura, que começa a valer amanhã, comércio, bares e restaurantes poderão funcionar, com atendimento presencial, até as 21h.
Depois desse horário, bares e restaurantes só poderão funcionar com entrega em domicílio, drive-thru ou retirada no local (mas sem consumo).
O comércio poderá funcionar a partir das 10h30. O decreto também determina horários de funcionamento para os serviços (8h às 17h) e administração pública (9h às 19h). Ambulantes e barracas de venda de produtos poderão trabalhar até as 17h nas praias.
As atividades com atendimento presencial só poderão receber, em seus estabelecimentos, 40% de sua capacidade de clientes. Por exemplo, se o bar só tem lugar para 20 pessoas, só poderá atender a oito por vez, no horário permitido.
O decreto de hoje flexibiliza as medidas adotadas no decreto anterior, de 5 de março, que definia fechamento de bares e restaurantes às 17h e do comércio às 20h. Também proibia comércio nas praias.
No entanto, o novo decreto mantém a proibição de permanência de pessoas em praças e outros locais públicos das 23h às 5h do dia seguinte. Também continuam proibidos festas e eventos em áreas públicas e particulares e o funcionamento de boates e casas de espetáculo.
No momento em que o Brasil tem sido marcado pelos mais elevados números diários de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia e pela lotação dos leitos de unidades de terapia intensiva, governos estaduais atualizaram as medidas para tentar diminuir a disseminação do novo coronavírus. Neste mês março, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe tiveram decretos com medidas mais rígidas de restrições para tentar conter o avanço da doença.
O toque de recolher, que proíbe a circulação de pessoas por áreas públicas em determinados horários, foi determinado em boa parte do país.
Segundo levantamento realizado pelo aplicativo Farmácias App, o delivery representou 81% das vendas de itens de farmácia em 2020. A possibilidade de retirada na loja, por outro lado, retratou apenas 19% das compras realizadas pelo aplicativo no ano anterior.
“O impacto causado pela pandemia fica claro, pois mesmo com a possibilidade de retirada dos produtos nas lojas físicas, os consumidores, em sua maioria, optam pela entrega em casa”, aponta Tatiane Zambetta, coordenadora comercial do Farmácias App.
Além disso, ao analisar o comparativo entre 2019 e 2020, é possível observar o protagonismo do delivery na vida dos consumidores, visto que a modalidade teve um crescimento exponencial de um ano para outro.
Com informações da Agência Brasil
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