Comércio carioca vendeu mais 3,2% no primeiro semestre

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Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)
Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)

As vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceram 3,2% no acumulado de janeiro/junho de 2022 em relação ao mesmo período de 2021 de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), que ouviu cerca de 350 estabelecimentos comerciais.

O levantamento mostra que, à exceção de janeiro, os outros cinco meses do semestre foram de vendas positivas, apesar de não atingirem as desejadas expectativas: janeiro (-1,1%), fevereiro (0,6%), março (0,5%), abril (1,0%), maio (1,2%) e junho (1,0%).

O presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado positivo do primeiro semestre também foi estimulado por várias iniciativas dos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos (especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções), promoções, descontos e liquidações. Além disso os programas de recuperação dos inadimplentes proporcionou o aumento das quitações de dívidas e reabilitou os consumidores para novas compras, influenciou bastante no resultado.

Segundo a pesquisa os melhores desempenhos foram dos setores de calçados (4,5%), confecção e moda infantil (4,1%) e tecidos (3,0%) no ramo mole; e eletrodomésticos (3,5%), móveis (3,0%), joias (2,5%) e óticas (2,5%) no ramo duro.

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Já balanço realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) com base em levantamentos do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce), apontou que o setor de shopping centers registrou um aumento de 38,2% nas vendas no segundo trimestre de 2022 (abril, maio e junho) sobre o mesmo período do ano passado. Assim como no primeiro trimestre (janeiro, fevereiro e março), quando cresceu 34,8%, na comparação com o referido intervalo de 2021, o setor apresentou um forte crescimento.

Ainda segundo o levantamento, em relação ao segundo trimestre de 2019, no período de pré-pandemia, os resultados indicam que o setor segue em uma gradual retomada e contou com um crescimento de 4,3%.

De abril a junho deste ano, os brasileiros gastaram, em média, R$ 126,27 em produtos e serviços nos shoppings. O valor é praticamente o mesmo do trimestre anterior (janeiro, fevereiro e março), que foi de R$ 126,09.

O número de visitantes nos shoppings também teve alta e segue estimulando cada vez mais o comércio dentro deles, em função do avanço da vacinação contra o coronavírus e da própria retomada da atividade econômica no país. Foi registrado um aumento no fluxo de pessoas de 58,7% no segundo trimestre de 2022, ante o mesmo intervalo de 2021, apontam dados do Índice de Fluxo de Pessoas (Iflux), indicador que mede o movimento de clientes em shopping centers, desenvolvido pela Mais Fluxo em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec).

O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, conclui que os bons resultados do ano são a confirmação de que o segmento não está apenas recuperando-se dos danos sofridos pela pandemia, mas entrando em uma rota de avanço sustentável.

“Os shoppings têm apresentado um crescimento consistente neste período e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. A nossa expectativa é de que o aumento nas vendas no setor será gradual e contínuo no segundo semestre de 2022, alavancado, ainda, por datas comemorativas como o Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio”.

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