Comércio espera que governo volte com horário de verão

Segundo a CCEE, o mercado das distribuidoras teve uma demanda de 41.442 MW médios nas duas primeiras semanas de setembro

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Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S. Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)
Aldo Gonçalves (foto de Arthur S. Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)

“O comércio carioca defende a volta do horário de verão, que pode aumentar as vendas em até 4%, principalmente das lojas de rua.” A estimativa é do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio).

“É uma medida muito bem avaliada pelo setor. As pessoas saem do trabalho com o dia ainda claro e isso as estimula a percorrerem as lojas, especialmente as de rua, próximas aos locais de trabalho e bairros residenciais para ver as novidades. Em 2018, último ano do horário de verão, as vendas cresceram 3,5% e colaboraram bastante para o desempenho do setor no segundo semestre”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio.

“A volta do horário de verão será muito bem vinda. Com o adiantar de uma hora nos relógios pode-se aproveitar melhor a luz natural. O Rio de Janeiro é uma cidade que nasceu para os dias claros e quentes, o que estimula as pessoas a consumirem mais, a trocarem seu guarda-roupa e comprarem roupas de verão, sem falar das vendas de ar-condicionado e ventiladores. Além disso o horário de verão também beneficia e aumenta o movimento dos bares e restaurantes e, consequentemente, o turismo de maneira geral. Por tudo isso defendemos a volta do horário de verão como um grande estimulador de vendas”, conclui Aldo Gonçalves.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado das distribuidoras, que abastece residências e pequenas empresas, teve uma demanda de 41.442 megawatts médios nas duas primeiras semanas de setembro, aumento de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Foi o segundo maior avanço do ano nesse segmento, provocado pela onda de calor que o Brasil enfrenta, aumentando a utilização de equipamentos de refrigeração, como ventiladores e ar-condicionado. O Acre foi o estado que registrou a maior taxa (19,7%), seguido pelo Rio de Janeiro (16,8%) e Amazonas (14,6%).

As altas temperaturas também contribuíram para um aumento expressivo na produção das fazendas solares, que entregaram 2.657 MW médios para a rede, um avanço de 42,5% no comparativo anual. Os maiores produtores foram Minas Gerais (1.108 MW médios), Bahia (522 MW médios) e Piauí (277 MW Médios).

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