Comércio do Rio espera vender 2% a mais no Carnaval deste ano

Aldo Gonçalves, do CDL-Rio: 'se a alta do dólar contribuiu para elevar preços no final do ano passado, deverá facilitar a vinda de estrangeiros'

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Carnaval, bloco de rua (Foto: Tânia Rêgo/ABr)
Carnaval, bloco de rua (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

Os lojistas da cidade do Rio de Janeiro esperam um aumento de 2% nas vendas para o Carnaval, em relação a igual período do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), que ouviu 250 lojistas entre os dias 10 e 16 de janeiro para conhecer a expectativa de vendas de produtos para o Carnaval.

Segundo os lojistas adereços e fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas, linha de praia (biquínis, maiôs, chapéus e saídas-de-praia), sandálias, chinelos e tenis são os produtos que devem ser mais vendidos. O preço médio das compras ficará em torno de R$ 150 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, cartão de débito, Pix e crediário.

“O Carnaval desempenha um papel estratégico no fortalecimento da economia, especialmente para o comércio e serviços, que vê nesse período uma das oportunidades de crescimento, pois movimenta uma ampla cadeia produtiva que vai muito além dos dias de festa. O período Carnavalesco também é responsável por uma expressiva geração de empregos temporários. A produção de fantasias, organização de blocos, montagem de infraestrutura e logística de eventos emprega milhares de pessoas em diversas áreas”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio.

“Se a alta do dólar contribuiu para elevar preços no final do ano passado, deverá facilitar a vinda de estrangeiros. Nesse aspecto, o Rio de Janeiro cumpre papel importantíssimo com sua beleza, praias e as festividades. No ano passado a cidade recebeu quase 70 mil estrangeiros apenas para o Carnaval”, explica Aldo.

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Ele chama atenção para outro detalhe que vem animando bastante o comércio especializado em produtos para o Carnaval, que são os blocos de rua, que por não exigirem fantasias padronizadas colaboram significativamente para as vendas. De acordo com a pesquisa as lojas do Centro, da Zona Norte e da Zona Sul deverão ser as mais procuradas pelos foliões.

“Muito mais do que uma festa, o Carnaval é um motor, social e cultural, que gera empregos e fortalece negócios. Para o comércio, é uma chance de renovar estoques, criar campanhas criativas e atender a um público ávido por experiências, produtos e serviços que tornam essa celebração ainda mais especial”, conclui Aldo Gonçalves.

De acordo com estudo do Ministério do Turismo e da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, destinos turísticos com praias são os preferidos de 35% dos brasileiros entrevistados. Natureza e ecoturismo aparecem em segundo lugar (16%), seguidos por atrações culturais ou históricas (7%) e atividades que envolvem saúde e bem-estar (7%). Somente para esta alta temporada, a projeção do setor é de um faturamento de R$ 157,7 bilhões.

O levantamento revela ainda que seis em cada 10 brasileiros (61%) fazem, ao menos, uma viagem de lazer por ano. Belezas naturais (23%), o preço baixo (16%) e a possibilidade de reencontrar parentes e amigos (12%) são os principais fatores na hora de decidir o destino. Além disso, as redes sociais representam quase a metade da fonte de informação na hora de escolher o destino (47%), com a opinião de amigos e familiares (37%) e sites e blogs de turismo (22%) na sequência.

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