Comércio do Rio teve nova queda de vendas em setembro

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As vendas do comércio lojista carioca recuaram 2,2% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), que abrange cerca de 500 estabelecimentos comerciais da cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado negativo das vendas (janeiro -3,2%, fevereiro -3,8%, março -4,0%, abril -3,6%, maio -3,1%, junho -3,8%, julho -3,9% e agosto -2,1%). No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve uma queda de 3,3% em relação ao ano passado.

A pesquisa mostra também que todos os produtos do ramo mole (bens não duráveis) e do ramo duro (bens duráveis) registraram vendas negativas. As maiores quedas no faturamento no ramo mole foram calçados (-4,1%), confecções (-4,0%) e tecidos (-6,5%). No ramo duro (bens duráveis) óticas (-8,4%), jóias (-8,0%), eletrodomésticos (-4,8%) e móveis (-7,9%). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com menos 5,5%, seguida da venda a vista com menos 5,1%.

O presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, diz que setembro é um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia Das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista, que também não atingiram as expectativas do comércio, "refletindo a atual situação econômica do Estado do Rio de Janeiro, que continua sendo um ponto fora da curva quando comparado com a maioria dos estados da Federação", explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no ramo mole (bens não duráveis) as lojas do Centro venderam menos 6,9%, as da Zona Norte menos 6,5% e as da Zona Sul menos 3,8%. No ramo duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram menos 7,7%, as da Zona Norte menos 5,5% e as da Zona Sul menos 6,0%.

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A inadimplência no comércio carioca cresceu 1,5% em setembro em relação ao mesmo mês de 2018, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDL-Rio. As dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia seus compromissos atrasados) aumentou 1,2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) diminuíram 7,1%.

Em relação ao mês anterior (agosto) as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas caíram, respectivamente, 0,6%, 1,3% e 0,2%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,2% e 1,1% e as consultas caíram 6,5% em comparação com o mesmo período de 2018.

 

Cheque – Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro da entidade, em setembro em relação ao mesmo período do ano passado as consultas e as dívidas quitadas caíram, respectivamente, 11% e 2,2% e a inadimplência cresceu 1,8%.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas e as dívidas quitadas recuaram 1,8% e 1,1% e a inadimplência aumentou 1,7%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) em relação ao mesmo período do ano passado, as consultas e as dívidas quitadas caíram, respectivamente, 8,5% e 2,7% e a inadimplência cresceu 1,8%.

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