Comércio físico brasileiro fechou ano com alta de 3,8%

Segundo Serasa, móveis e eletro impulsionaram crescimento; cartão de crédito é meio de pagamento preferido no setor de franquias

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

As vendas do varejo físico brasileiro cresceram 3,8% em 2023, conforme apontou o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Esse resultado representa uma alta de 2,9 pontos percentuais se comparado ao ano anterior, quando o índice foi de 0,9%. O desempenho também representa o terceiro ano de alta consecutiva, após o tombo de -12,2% apontado em 2020.

“O resultado do comércio em 2023 revelou um progresso superando os 0,9% de 2022, embora tenha ficado aquém da expansão de 4,9% observada em 2021. Este resultado positivo, mesmo diante das taxas de juros elevadas, é atribuído à concomitante redução da inflação e do desemprego. Contudo, é impossível não ponderar que poderíamos ter tido um ano melhor se as taxas de juros tivessem iniciado sua trajetória decrescente antes de agosto do ano passado”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Ainda segundo o estudo, na visão por setores, móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática puxou a alta das vendas do varejo físico, com avanço de 7,1%, seguido por combustíveis e lubrificantes (6,6%), depois veículos, motos e peças (2,8%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (2,0%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (1,1%), e material de construção (0,7%).

Já levantamento feito pela plataforma de gestão financeira F360, o cartão de crédito é o meio preferido do brasileiro para fazer compras no varejo.

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De acordo com o estudo, esse meio de pagamento corresponde a 40% das transações realizadas este ano até outubro. Nesse recorte, entram as compras feitas na modalidade crédito à vista (32% do total de transações), crédito parcelado (7%) e crédito parcelado em mais de seis vezes (1%).

Na sequência, o pagamento por cartão de débito aparece na preferência do consumidor, com 34% do total de transações no mesmo período. Depois surgem o dinheiro, com 15%, e o pix, com 6%.

Ainda segundo o estudo, em cidades do interior, por exemplo, ainda é comum a venda por carnês. Já no comércio eletrônico, atualmente, as opções mais tradicionais são o cartão de crédito e débito, os boletos e o Pix à vista ou parcelado.

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