COMGÁS

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Tem como objetivo os serviços de distribuição de gás canalizado em parte do território do estado de São Paulo (aproximadamente 170 municípios, inclusive a região denominada grande São Paulo), incluindo fornecimentos diretos através de gasodutos de transportes, de forma que sejam atendidas as necessidades dos setores industrial, domiciliar, comercial, automotivo e outros.
Foi privatizada em 14 de abril de 1999, tendo sido adquirida pelo Consórcio Integral Holdings S/A (formado pelas empresas Distribuição de Gás do Brasil Holdings Ltda. e Pecten Congo Limited).
Em 31 de maio de 1999, o contrato de concessão para a exploração dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado foi assinado entre os novos controladores e o poder concedente (representado pela Comissão de Serviços Públicos de Energia – CSPE).
No último exercício encerrado (31/12/99), sua receita operacional bruta apresentou crescimento de 24,4%, em relação a 1998. As receitas de vendas de gás evoluíram 24,2%, sendo parte relativa ao repasse de parte do incremento do custo do gás às tarifas, autorizado em setembro/99 pelo órgão regulador (CSPE). As outras receitas cresceram 44,11%, em função dos programas de extensão de rede e de conversão de consumidores residenciais e comerciais.
O resultado operacional do exercício foi negativo em R$ 110.401 mil, contra um positivo de R$3.349 mil em 1998.
O resultado final foi um prejuízo líquido de R$ 116.820 mil, contra lucro líquido de R$ 1.506 mil em 1998.
O resumo dos principais indicadores anuais de desempenho, foram:

Indicadores 1999 1998 Variação (%)
Dívida total bruta (R$ Mil) 237.426 160.495 + 47,93
Dívida financeira (R$ Mil) 171.947 100.652 + 70,83
Dívida não financeira (R$ Mil) 65.479 59.843 + 9,42
EBITDA (R$ Mil) (54.557) 50.134 – 208,82
Tarifa média geral (R$) 0,3045 0,2692 + 13,11
Vendas de gás por empresas (R$ Mil) 653 315 + 107,30
% vendas físicas para indústria no total 87,89% 88,46% —
% vendas físicas para residência  no total 5,60% 5,66% —

No segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 1999, destacam-se:
Receita bruta de vendas: mais 50,51%, ao alcançar o montante de R$ 149.416 mil.
As receitas de vendas de gás cresceram 51,06%, representado pelo crescimento no volume de m3 de gás faturado e repasses parciais do aumento dos custos às tarifas.
O resultado operacional foi positivo de R$ 10.025 mil, contra resultado negativo de R$ 14.910 mil.
O lucro líquido alcançou R$ 20.575 mil, contra prejuízo líquido de R$ 10.487 mil.
No acumulado de semestre, o lucro líquido atingiu R$ 32.629 mil (prejuízo líquido de R$ 39.817 mil, no mesmo período de 1999).
A receita por vendas foi a seguinte no primeiro semestre deste ano:

M3 mil – GNE (Gás Natural Equivalente)
01/01/2000 a
30/06/2000 01/01/1999 a
30/06/1999
Residencial 34.796 33.655
Comercial 27.007 25.814
Industrial 663.133 543.202
Automotivo 25.584 13.139
Total 750.520 615.810

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A companhia apresenta situação patrimonial equilibrada, com ótimo potencial de mercado. Vem se reestruturando e apresentando recuperação de resultados.
Em bolsa, suas ações tiveram desvalorização de 9,2% em 1999, e valorizaram no médio / longo prazo.

por Carlos Antonio Magalhães
Diretor da Sirotsky & Associados

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