Como escolher um FII para formar renda passiva

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Investimentos. Foto: divulgação
Investimentos (foto divulgação)

A queda de cerca de 25% registrada recentemente em um dos fundos imobiliários mais buscados da B3, o HCTR11 da Hectare, trouxe pânico entre os cotistas e deixou claro que, nem sempre, aplicar em Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) é a melhor opção. O fundo anunciou que os dividendos pagos no mês de agosto serão 84% menores do que o valor do mesmo período de 2022.

Os FIIs têm atraído investidores pelo fato de pagarem dividendos e são considerados uma boa opção de diversificação, mas a queda do HCTR11 traz o alerta que esta não é uma verdade para todos os fundos e acertar requer uma análise mais aprofundada. Cada FII conta com uma composição diferente e sua complexidade pode levar os mais desatentos a perdas consideráveis.

“É preciso ficar atento a riscos como nível de vacância, possibilidade de inadimplência, risco de crédito, entre outros, além do segmento a que pertence o fundo. O fato é que os riscos citados existem em proporções diferentes, o risco de crédito em um pode ser maior ou menor em outro”, alerta o analista independente, Ricardo Schweitzer, que acaba de lançar sua linha de relatórios para Fundos Imobiliários.

Segundo o analista, os FIIs apresentam como vantagens a diversificação, que se traduz na possibilidade de participar de diversos imóveis mesmo com poucos recursos, a gestão terceirizada, que delega para profissionais as questões contratuais, e isenção de imposto de renda, o que aumenta sensivelmente o retorno em relação à aquisição direta de imóveis. Daí este tipo de fundo ser considerado uma das melhores alternativas para quem deseja construir uma fonte estável de renda passiva, até porque são realizadas distribuições mensais de dividendos na maior parte dos fundos.

Mas como conseguir tanta informação e tomar decisões de maneira segura? O conselho mais comum é buscar ajuda de especialistas. Mas até isso é perigoso porque pode acontecer de haver indicação de um produto que não seja exatamente o melhor para o investidor, mas que garantirá uma comissão melhor para o corretor. O famoso conflito de interesses.

Há ainda ferramentas no mercado que visam a ajudar, mas boa parte se mostra muito superficial. Foi pensando nisso que o consultor independente lançou sua linha de relatórios mensais. O produto tem como principal característica a análise fundamentalista, transparente e autônoma dos ativos recomendados. Os assinantes recebem relatórios duas vezes por mês com recomendações de compra, venda ou manutenção de papéis.


“Meu objetivo com esse relatório é fornecer ferramental suficiente para que o investidor consiga julgar se o ativo recomendado está adequado ou não para compor sua carteira. Os relatórios são didáticos, vão direto ao ponto e como eu trabalho de forma totalmente independente o investidor pode ficar seguro de que encontrará recomendações livres de conflitos de interesse”, garante Schweitzer.

Ricardo Schweitzer tem experiência de 16 anos no mercado. Antes de começar a trabalhar de forma independente ele atuou na Empiricus Research, na Inversa Publicações e co-fundou a Nord Research. Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o especialista também trabalhou junto a investidores institucionais como Adviser Asset Management, Fundação CEEE de Seguridade Social, Sicredi Asset Management e Banco Votorantim.

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