Comportamento do setor industrial gera preocupações

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O IHS Markit revelou que a atividade industrial dos países da Zona do Euro caiu, em setembro, para mínimos de 2012, o que provocou uma pressão sobre as ações europeias. As perdas aumentaram quando chegaram sinais alarmantes dos Estados Unidos sobre a evolução da indústria na maior economia do mundo, dando conta que a atividade industrial registou, no mês passado, a pior marca em mais de dez anos. Esses dados preocupantes levaram à queda das ações, obrigações e petróleo nos mercados internacionais.

Em seguida, o Institute for Supply Management, nos EUA, revelou que esse setor norte-americano no mesmo período se contraiu ao pior nível desde junho de 2009, principalmente por causa da guerra comercial com a China. Em setembro, o índice ISM Manufacturing caiu de 49,1 pontos para 47,8 pontos, ante expectativas de que tivesse uma expansão para 50,2 pontos. Ou seja, a atividade industrial norte-americana foi bem pior do que a esperada no período, o que se aumenta a possibilidade de o Federal Reserve cortar as taxas de juros e estimular a economia, também gera preocupações de que os EUA estejam caminhando para uma recessão.

Enquanto isso, o Japão elevou o imposto sobre consumo de 8% para 10%, provocando temores, pois nas duas outras vezes que os japoneses aumentaram taxas sobre o consumo, provocaram recessões. Na Europa, o Stoxx600 perdeu 1,31% baixando para os 387,99 pontos, a queda mais pronunciada desde meados de agosto. Nos Estados Unidos, os principais índices tiveram desvalorizações em torno de 0,5%.

 

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Abreu assume na Oi

Depois da autorização do juiz da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio e o MPRJ, o Conselho de Administração elegeu Rodrigo Abreu para o cargo de diretor estatutário, sem designação específica, com as funções de Chief Operational Officer – COO, reportando ao presidente da companhia. Para os analistas do Itaú BBA a nomeação de Abreu é muito positiva para a Oi, pois o profissional é “muito bem-visto” pelos investidores, principalmente após sua atuação na TIM. Além de destacar que será o responsável pelos principais negócios da operadora, incluindo as divisões comerciais, de infraestrutura, planejamento e suporte ao cliente, ressaltam que não é estranho à Oi, pois é membro do conselho da empresa desde setembro de 2018 e desempenhou papel fundamental na apresentação do novo plano estratégico da empresa.

 

Opep vira zona

No início deste ano, o Qatar abandonou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. No dia 1º de janeiro de 2020 será a vez de o Equador fazer o mesmo. Porém, esta não é a primeira vez que o país sul-americano deixa de ser membro do cartel petrolífero, no qual entrou em 1973, saiu em 1992 e depois retornou em 2007. O Gabão se juntou à Opep em 1975, saindo em 1995, mas regressando em julho de 2016. A Indonésia, no entanto, saiu em janeiro de 2009, regressou em janeiro de 2016 e no final desse ano voltou a suspender a sua participação. No momento, a Opep é constituída por 14 membros: Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Irão, Kuwait, Líbia, Nigéria, Venezuela, Equador, Angola, Gabão, Guiné Equatorial (aderiu em 2017) e Congo (entrou em 2018), mas será reduzida a 13 a partir do próximo ano.

 

Nada faz subir os preços do petróleo

Apesar de a Bloomberg revelar a estimativa de redução de 1,59 milhão de barris diários na produção da Opep, pelos ataques de 14 de setembro, a cotação do barril continua baixando. O West Texas Intermediate perdeu 0,76% e caiu para US$ 53,66, e o Brent, 0,30% para US$ 59,07.

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