Alterações na legislação que rege as compras do setor público podem garantir que bens e serviços até o valor de R$ 50 mil reais sejam fornecidos exclusivamente por micro e pequenas empresas. A adoção de regras como essa pode representar, apenas no governo federal, um aumento de 30% nas compras junto ao segmento, que poderia ter um faturamento adicional de R$ 28,8 bilhões e uma geração de 674,1 mil postos de trabalho. As propostas foram apresentadas pelo Sebrae.
Mais um
O secretário de Energia e Indústria Naval do Rio de Janeiro, Wagner Victer, aproveitou palestra na Câmara de Comércio Americana para anunciar a instalação de mais um estaleiro no estado, o Intercan, dos grupos Superpesa e Carvalhão, que já investiram cerca de US$ 5 milhões no projeto. A unidade irá funcionar em uma parte do estaleiro Caneco, no Cajú, e irá produzir módulos de compressão para as plataformas P-51, P-52 e P-54. O valor das encomendas já supera a casa dos US$ 100 milhões.
“O Intercan é um estaleiro offshore. Ele reativará parte do estaleiro Caneco; estamos em fase final de negociação para a reabertura. Estamos negociando com um pool de bancos. Dentro dos próximos 30 dias, se não tivermos fechado acordo, tenho outras duas instituições interessas no estaleiro Caneco”, disse o secretário fluminense.
Queixas
O ministro da Fazenda, Antônio Palloci, se reúne hoje com o empresariado fluminense. Da pauta constam a questão tributária, particularmente o que diz respeito à Cofins; o desenvolvimento do setor da construção civil, incluindo um programa de construção de casas populares; e aspectos logísticos do Porto de Sepetiba, entre outros. A reunião será na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Posse
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Roberto Kauffmann, será empossado hoje como presidente do novo Conselho Empresarial da Indústria da Construção. A posse será durante o encontro com o ministro Palocci.
Tropeço
Esclarecendo nota publicada nesta coluna na quarta-feira, a gerente da Caixa Econômica esclarece que o problema de mau atendimento na agência situada no Ministério da Fazenda, no Rio, ocorreu porque o funcionário é surdo e não entendeu direito as instruções. O que, se mostra que a Caixa está cumprindo seu papel de empresa socialmente responsável – além da lei – empregando deficientes físicos, mostra também que precisa de assessoria para melhor aproveitar seus funcionários com necessidades especiais.