Confiança da construção cresce 5,2 pontos em junho

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Construção infraestrutura (Foto: Daniel Reinhardt/CE)
Construção infraestrutura (Foto: Daniel Reinhardt/CE)

O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 5,2 pontos de maio para junho deste ano e chegou a 92,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a segunda alta consecutiva do indicador. É o maior patamar desde janeiro deste ano (92,5 pontos). Resultado acima de 100 pontos indica confiança.

O Índice de Situação Atual, que mede a percepção dos empresários da construção sobre o presente, subiu 4 pontos e chegou a 89,5 pontos, maior nível desde fevereiro deste ano (90 pontos). O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 6,4 pontos e atingiu para 95,4 pontos, maior nível desde de dezembro de 2020 (95,5 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade da Construção subiu 3 pontos percentuais, para 77,4%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), também medido pela FGV, registrou inflação de 2,3% em junho deste ano. A taxa é superior ao 1,8% do mês anterior. Com o resultado, o INCC-M acumula taxas de inflação de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses. Em junho do ano passado, o INCC-M havia apurado taxas de inflação de 0,32% no mês e de 4,01% em 12 meses.

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A inflação de 2,3% de junho foi influenciada pelas altas de preços de 2,98% da mão de obra, de 1,75% dos materiais e equipamentos e de 1,19% dos serviços.

Já o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (Icei-Construção), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu 2,9 pontos em junho, alcançado 58,9 pontos. O índice varia de 0 a 100 e dados acima da linha de corte de 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes.  O resultado atual mostra que a confiança está se tornando mais forte e disseminada. Esse é o segundo aumento consecutivo do índice, que reverte a maior parte da queda de confiança que havia sido registrada desde o início de 2021 até abril.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o avanço da confiança da construção de junho ocorreu principalmente pela melhora da percepção dos empresários com relação às condições atuais das empresas e da economia brasileira. “O índice de Condições Atuais da construção avançou de 47,1 pontos para 50,9 pontos. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra a transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva das condições atuais pelos empresários da construção”, explica.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve estável em 63%. O indicador contrasta com o nível observado em maio de 2020, quando o setor sentia os efeitos da crise econômica causada pelo surgimento da pandemia de Covid-19 no Brasil. Naquele mês a UCO havia sido de 53%.

Os níveis de atividade e emprego seguiram em queda, embora em um ritmo inferior às dos cinco meses anteriores.  O índice de evolução do nível de atividade da Indústria da Construção foi de 48,4 pontos no mês. Por se situar abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele indica queda na atividade com relação ao mês anterior. Em abril, índice estava em 46,5 pontos. O índice de evolução do emprego ficou em 48,2 pontos, indicando queda com relação ao mês anterior. É o sexto mês consecutivo de queda.

 

Com informações da Agência Brasil

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