Confiança do consumidor volta a crescer em junho

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Loja de brinquedos (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Loja de brinquedos (Foto: Fernando Frazão/ABr)

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 3,5 pontos em junho deste ano na comparação com o mês anterior. O crescimento do indicador veio depois de uma queda de 3,1 pontos de abril para maio.

Com o resultado, o ICC atingiu 79 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, o melhor resultado desde agosto do ano passado (81,8 pontos).

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede a percepção do consumidor brasileiro no presente, subiu 1,3 ponto e chegou a 70,4 pontos, melhor resultado desde julho de 2021 (70,9 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE), que mede a confiança no futuro, cresceu 4,9 pontos e atingiu 85,9 pontos, ficando ainda abaixo de abril (86,1 pontos).

Após registrar duas quedas consecutivas nos meses de março (-1,5%) e abril (-1,2%), as vendas do comércio físico brasileiro tiveram a alta mais expressiva do ano, marcando 2,1% frente ao mês anterior. Antes disso, o único crescimento apontado foi em fevereiro, quando o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian marcou leve aumento de 0,4%. O setor de veículos, motos e peças impulsionou a expansão de maio, enquanto o de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática foi o único a revelar queda.

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De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, existem alguns fatores pontuais que podem ter impulsionado a alta do índice.

“O cenário econômico continua instável, afetando o poder de compra dos consumidores e, sendo assim, dificultando a vida financeira dos empreendedores. No entanto, alguns fatores como o saque extraordinário do FGTS e o adiantamento da primeira parcela do 13º podem ter contribuído para o aumento de uma movimentação econômica relacionada ao consumo”.

A atividade do comércio marcou leve alta de 0,1% em maio deste ano na comparação com o mesmo mês de 2021.

“Apesar do percentual positivo, economicamente falando, esse crescimento deve ser interpretado como uma estabilidade, pois não é uma alta significativa” explica Rabi. Ainda na análise ano a ano, foi o setor de tecidos, vestuários, calçados e acessórios que teve o aumento mais expressivo, esse de 52,5%.

 

Com informações da Agência Brasil

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