Confiança dos serviços perde fôlego e recua em setembro

Segundo o Ibre, na média móvel trimestral, o índice ficou estável ao variar -0,1 ponto

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Salão de cabeleireiro (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Salão de cabeleireiro (Foto: Fernando Frazão/ABr)

Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,8 ponto em setembro, para 93,8 pontos, menor nível desde maio de 2023 (92,3 pontos). Na média móvel trimestral, o índice ficou estável ao variar -0,1 ponto.

“O resultado de setembro da confiança de serviços é consequência da piora da confiança em todos os principais segmentos da pesquisa, mas ainda assim o terceiro trimestre termina com tendência de estabilidade. O volume de demanda foi mais baixo no mês, principalmente para os segmentos de alojamento e alimentação. Já nas expectativas para os próximos meses, os empresários seguem cautelosos quanto ao futuro dos negócios frente a uma expectativa negativa de demanda para os próximos meses. O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é um fator positivo para o setor, porém um alerta está aceso frente ao aumento da taxa de juros a fim de conter pressões inflacionárias que afetam, principalmente, os segmentos mais relacionados aos consumidores”, avaliou Stéfano Pacini, economista do Ibre.

A queda do ICS em setembro resultou tanto da piora nas avaliações sobre o momento atual como nas expectativas nos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 1,3 ponto, para 95,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,4 ponto, para 92,2 pontos.

Os dois indicadores que compõem o ISA-S recuaram: o indicador de volume de demanda atual, com maior peso na queda, recuou 2,2 pontos, e foi para 94,8 pontos, já o indicador de situação atual dos negócios cedeu 0,4 ponto, para 96,0 pontos. Em relação aos componentes das expectativas, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses retraiu 2,5 pontos, para 91,3 pontos, por outro lado, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses avançou 1,7 ponto, atingindo os 93,3 pontos.

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