Confiança empresarial aumentou, diz FGV

419
lojas fechadas Rio (foto: Fernando Frazão/ABr)
lojas fechadas Rio (foto: Fernando Frazão/ABr)

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV Ibre subiu 7,9 pontos em maio, para 97,7 pontos, maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016. Em 2020, o índice havia alcançado 97,5 pontos em setembro, mas depois entrou numa fase declinante até março passado.

A confiança empresarial consolida em maio a recuperação esboçada no mês anterior, com destaque para a alta da confiança no Comércio e nos Serviços, dois segmentos que sofreram muito em março com a piora dos números da pandemia no Brasil e a adoção de medidas de restrição à circulação. A confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV Ibre.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Após perder 9,4 pontos entre dezembro/20 e março/21, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, agora em 5,7 pontos, para 94,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 5,4 pontos, para 95,5 pontos, maior nível desde outubro de 2020.

Espaço Publicitáriocnseg

Em maio, pela segunda vez consecutiva, os destaques setoriais foram novamente as altas da confiança do Comércio e de Serviços, os dois segmentos que mais sofreram no bimestre março-abril. Em ambos os casos a alta foi motivada, principalmente, pela melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios. Os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio, após quatro meses de queda. No caso destes dois setores, a melhora foi puxada pelo componente de expectativas.

A Indústria continua sendo o setor com o maior nível de confiança. Apesar da acomodação do ISA-I, as avaliações sobre a situação atual continuam mais favoráveis que as expectativas para o futuro próximo. A mesma combinação foi registrada neste mês no Comércio.

A confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, maior disseminação frente aos 49% do mês passado. Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços.

Leia também:

Maior parque eólico do mundo terá financiamento do BNDES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui