Consórcio da Itaúsa oferece R$ 3,5 bi pela Liquigas

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O consórcio liderado pela Itaúsa Investimentos ofereceu cerca de R$ 3,5 bilhões, ou US$ 850 milhões, à Petrobras pela Liquigas. A estatal previa que os lances chegassem a R$ 2,8 bilhões e, em comunicado, havia informado que a Itaúsa, liderando o consórcio com a Copagaz Distribuidora de Gás e a Nacional Gás Butano, deveria apresentar a melhor oferta pela distribuidora de gás de botijão da Petrobras. Os outros concorrentes foram um grupo liderado pela Mubadala Investment e outro pela distribuidora holandesa de gás SHV Holdings.

A Petrobras comprou a Liquigás da italiana Eni, em 2004, quando o plano da estatal era alcançar diferentes mercados de energia. Em 2016, chegou a acertar a venda da subsidiária para a Ultrapar Participações, acionista majoritária da Ultragaz, por R$ 2,8 bilhões. O Cade, no entanto, impediu a transação.

A empresa de gás liquefeito de petróleo para cozinha abastece cerca de 35 milhões de residências e é um dos ativos colocados à venda pela Petrobras em um esforço para reduzir a dívida e se concentrar na exploração em águas profundas. O GLP engarrafado é a única fonte de gás de cozinha para milhões de consumidores no Brasil. A Liquigás possui 22% do mercado; a liderança pertence àUltragaz, com 24% de participação, e abastece cerca de 35 milhões de residências

 

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SulAmérica confirma conversa com a Itaú

A SulAmérica, em resposta à ofício da Comissão de Valores Mobiliários, confirmou que recebeu convite da Itaú para analisar oportunidades de parcerias comerciais. “A companhia esclarece que está constantemente avaliando oportunidades estratégicas que podem vir a incluir diferentes alternativas de parcerias comerciais. Dentro do curso normal de nossos negócios, recebemos um convite da Itaú Corretora de Seguros e estamos avaliando, assim como outras oportunidades de parcerias comerciais, não havendo.” Na sexta-feira, as ações da SulAmérica valorizaram mais de 10% com a revelação da venda de sua operação de automóveis e ramos elementares para a Allianz, por R$ 3 bilhões. No pregão de ontem, apenas 0,82%, e a cotação foi para R$ 49.

 

BR Properties emite debentures para pagar prédio

A BR Properties emitiu uma série de debentures de até R$ 537,6 milhões, e os serão integralmente destinados ao pagamento ou pré-pagamento ao Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, pela aquisição do imóvel situado no Rio de Janeiro, chamado Edifício Passeio. Esse prédio é aquele do relógio que desde 1920, até o final da empresa, abrigou a sede da Mesbla. Nenhum analista classificou se foi um bom ou mau negócio a compra desse imóvel por tal valor. Os atuais preços dos aluguéis vão proporcionar um retorno em quanto tempo? Ninguém falou nada, nem os do Credit Suisse que, não se sabe quais as razões que levam a aplaudir as compras caríssimas efetuadas pela empresa, como a da Torre Corporativa B1-Aroeira, realizada em março deste ano, por R$ 596 milhões.

 

Os dividendos da Braskem

O desespero da Odebretch é tanto que, em março deste ano, forçou a Braskem a distribuir R$ 2,67 bilhões. A situação dessa remuneração dos acionistas está bem engraçada. Em junho, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com um recurso no Supremo pedindo o cancelamento da decisão do ministro João Otávio Noronha, que autorizou em 12 de junho a convocação de assembleia, suspendendo a decisão do desembargador Alcides Gusmão, que em 15 de abril proibiu a Braskem de pagar dividendos aos acionistas. Tofolli não atendeu Raquel.

Acontece que a situação da Braskem naquele momento não era tão complicada quanto a atual. Apesar de todos saberem que a Odebrecht tem direito a mais da metade do valor que será distribuído, dificilmente será aprovada a distribuição de 100% do lucro conforme previsto inicialmente, quando a situação do setor petroquímico ainda não era tão complicada e a empresa não enfrentava as ações judiciais relacionada à extração de sal-gema em Alagoas.

 

Que está havendo na Saraiva?

O executivo Jorge Saraiva Neto foi excluído da presidência da Saraiva com a justificativa que a medida faz parte do plano de recuperação judicial. Outra coisa é a redução no conselho de administração de seis para cinco membros, que depois de indicados escolherão o novo CEO.

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