Consórcios mantêm crescimento no primeiro mês do ano

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O Sistema de Consórcios fechou o primeiro mês do ano enfrentando a continuidade do cenário de crise econômica do país. As vendas de novas cotas cresceram 1,3%, subindo de 199 mil (janeiro de 2015) para 201,5 mil (janeiro de 2016), e o total de participantes também apresentou alta, 1,1%, ao atingir 7,18 milhões contra 7,10 milhões, nos mesmos meses.
As contemplações, momento em que os consorciados podem concretizar seus objetivos de adquirir veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos ou contratar serviços, apontaram estabilidade, ficando pouco acima das 118 mil.
O volume de créditos comercializados decorrentes da entrada de novos consorciados registrou crescimento de 9.7%, com R$ 7,66 bilhões em janeiro de 2016 sobre R$ 6,98 bilhões no mesmo período do ano passado. A relação evidenciou aumento de 8,3% na média dos tíquetes de todos os setores, que saltou de R$ 35,1 mil para R$ 38 mil.
Também nos créditos disponibilizados, houve alta de 2% ao chegar a R$ 3,53 bilhões (janeiro de 2016) sobre R$ 3,46 bilhões (janeiro de 2015).
Para Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), “o crescimento das adesões com consequente aumento do volume de negócios e ampliação do total de participantes ativos foi resultado da sequência de atitudes maduras dos consumidores. Com comportamento apoiado nos princípios da educação financeira, eles têm aderido conscientemente aos consórcios por se tratar de uma espécie de poupança com objetivo definido, que propicia construção de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial. Como vivenciamos um momento de anormalidade na economia, há necessidade do controle permanente dos orçamentos individuais, familiares e até empresariais, razão pela qual os consórcios tornam-se adequados aos que praticam o consumo responsável”.
No final do ano passado, pesquisa, feita pela Quorum Brasil a pedido da ABAC, sinalizou as expectativas de mercado para 2016, ao apontar aspectos positivos e negativos.
O interesse, manifestado por 64,6% de potenciais consorciados entrevistados na compra de imóveis pela modalidade e 62,5% na aquisição de automóveis pode ser observado nos indicadores positivos de adesões registrados no primeiro mês do ano, nestes dois setores.
Com insegurança no emprego, em razão das indefinições político-econômicas que têm influenciado os negócios, o consumidor procurou com cautela analisar como poderia concretizar seus objetivos, sem comprometer seus ganhos, ao assumir compromissos de médio e longo prazos, ratificando as informações obtidas no levantamento.
“Se de um lado, as múltiplas respostas dos entrevistados, consorciados ou potenciais consorciados, sugeriram boas perspectivas para o Sistema de Consórcios para este ano, precisamos considerar o momento atípico vivido no país” diz Rossi. “Ao entender que, quanto mais o brasileiro estiver consciente sobre a administração de suas finanças pessoais e atento à essência da educação financeira, mais se intensificará a possibilidade de os consórcios continuarem crescendo. Mesmo com a crise, os que planejarem e fizerem suas adesões agora, estarão à frente quando a situação melhorar”, completa.

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