Consumidor prioriza quitar dívidas e vendas no varejo deverão ficar estagnadas até janeiro de 2025

300
Supermercado
Supermercado (Foto: Aislan Loyola)

De acordo com o levantamento do IBEVAR – FIA Business School, no conceito varejo ampliado, incluindo material de construção e veículos, estima-se expansão de apenas 0,0095%. Excluindo esses dois segmentos, e considerando o varejo restrito, projeta-se uma queda igualmente pouco expressiva, isto é, 0,0025%.

Segundo o estudo, examinando por segmentos não se observa nenhum movimento expressivo. De fato, identifica-se crescimento muito pequeno para produtos farmacêuticos (0,0112%) e veículo (0,0093%).  Para produtos alimentares e supermercados estima-se estagnação das vendas. Os demais segmentos listados pelo IBGE, tecidos, móveis e eletrodomésticos e material de construção, devem apresentar pequeno recuo, cerca de -0,0034, -0,0231 e -0,0718 respectivamente. 

Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, “o cenário de estagnação projetado para o varejo brasileiro entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 reflete uma combinação de fatores macroeconômicos e comportamentais. A persistência de juros elevados continua pressionando o crédito ao consumidor, enquanto o alto endividamento das famílias e a inflação ainda afetam o poder de compra. O período também coincide com um momento pós-festas de fim de ano, quando tradicionalmente o comércio desacelera e as famílias enfrentam gastos sazonais com educação e impostos. A estagnação em segmentos básicos como alimentos e supermercados, junto ao desempenho negativo em setores como construção e móveis/eletrodomésticos, sugere uma postura mais cautelosa dos consumidores, que parecem priorizar o pagamento de dívidas e a formação de reservas financeiras em um ambiente ainda marcado por incertezas econômicas” 

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui