A pesquisa “Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro 2023” mostra que os brasileiros da região Sudeste são os que mais utilizam cartão de crédito para comprar mantimentos em supermercados; 61% deles afirmam que recorrem ao método.
O levantamento, realizado pela Serasa em parceria com Flexpag e Opinion Box, também descobriu que 58% dos consumidores da região contam que já tiveram e não conseguiram pagar dívidas de cartão de crédito. O número ultrapassa a média nacional, de 55%.
As pendências financeiras não resolvidas mais comuns entre a população do Sudeste incluem ainda empréstimos (30%) e dívidas com lojas (26%), por exemplo, com crediários, carnês e cartões de marcas. Na sequência, aparecem as dívidas com cheque especial ou limite de conta (17%) e problemas ao emprestar o nome a terceiros (15%).
Leia também:
Entidades lançam movimento em defesa do parcelado sem juros | Monitor Mercantil
Os consumidores da região apontam ainda os principais motivos que os levaram ao endividamento. No topo da lista aparecem fatores como desemprego (23%) e redução na renda (22%).
Vale a pena destacar que 41% dos entrevistados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo afirmam ter certeza de que quitarão as dívidas em breve.
Quitação de dívidas parceladamente
De acordo com o levantamento feito pela empresa de renegociação de dívidas QuiteJá com uma grande instituição financeira, houve um notável aumento de 81,40% no interesse das comunicações sobre o Programa Desenrola Brasil em comparação às comunicações feitas previamente.
“Isso reflete o desejo dos beneficiários de melhorar seu conhecimento financeiro e lidar de forma eficaz com suas dívidas”, afirma Luiz Marchiori, chefe de Negócios da QuiteJá.
Além disso, ao analisar as opções de pagamento, a pesquisa revelou uma tendência clara entre os beneficiários. Houve um aumento de 20,25% na escolha de parcelamento, indicando uma preferência por opções de pagamento flexíveis e uma queda de 37,11% nas opções de pagamento à vista, o que sugere que os beneficiários estão mais inclinados a escolher planos de parcelamento que atendam às suas necessidades financeiras em detrimento de maiores descontos praticados nos pagamentos à vista.
“A educação financeira desempenha um papel crucial na capacitação dos beneficiários para fazer escolhas financeiras informadas e gerenciar suas dívidas de forma responsável”, avalia o executivo.
Lançado em julho deste ano pelo Governo Federal, o Desenrola Brasil, em sua primeira fase, contemplava a extinção de dívidas bancárias de até R$ 100. O Programa contempla dívidas bancárias e não bancárias – como contas de luz, água, varejo, educação – e beneficiará pessoas que ganham até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo federal (CadÚnico), e que tenham dívidas de até R$ 5 mil.
Leia também:
BC ampliará segurança no acesso a dados de pessoas físicas e jurídicas
Mudanças começam a partir de 13 de fevereiro
Petrobras estende prazo para discutir negociação coletiva do teletrabalho
FUP quer esclarecimentos sobre mudanças no regime
Fundos de investimento: R$ 9,3 tri de patrimônio líquido em janeiro
O mês foi de desaceleração dos resgates, diferentemente de dezembro
Omni: posicionamento, público e Selic
Nesta entrevista, Heverton Peixoto explica como a Omni se organizou para atender as classes C e D com financiamentos para veículos automotores.
Políticas do governo vão levar dólar a ‘patamar adequado’, diz Haddad
Ministro deu entrevista à Rádio Cidade, de Caruaru
Projetos de bioeconomia terão R$ 100 milhões
Fundo da Petrobras e Régia Capital para criar negócios sustentáveis